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Kleina vê Palmeiras com base sólida, mas pede qualificação por títulos

Gilson Kleina quer Palmeiras mais forte em 2014, ano do centenário do clube - Fernando Donasci/UOL
Gilson Kleina quer Palmeiras mais forte em 2014, ano do centenário do clube Imagem: Fernando Donasci/UOL

Do UOL, em São Paulo

01/12/2013 06h00

O Palmeiras se despediu da Série B neste sábado com uma derrota para a Chapecoense por 1 a 0. O resultado pouco teve influência para o clube paulista, que antes mesmo do fim do campeonato já pensava no planejamento para 2014, ano de seu centenário. Agora com o contrato renovado, Gilson Kleina espera ter tempo para montar um time competitivo para brigar por títulos na elite do futebol brasileiro.

"Tem que pensar sempre um degrau a mais. No meu entendimento temos que qualificar o elenco. A ideia é formar uma equipe que possa brigar pelas pontas. O mercado está muito movimentado, abastecido e estabelecemos de que forma vamos fazer as contratações. A primeira é a qualidade de jogar dentro do Palmeiras, e depois a personalidade", disse o treinador, que não quis citar nomes de possíveis contratados.

"Nós não podemos entrar no âmbito de especulação. Temos de viver a realidade. Você vai falar com um jogador de quilate e sabemos que a concorrência está grande. Mas tem de valer o atrativo, a camisa do Palmeiras, o centenário. Tudo isso tem de valer". 

A renovação de Kleina com o Palmeiras foi uma verdadeira novela. A diretoria, inclusive, afirmou que o atual treinador não era a primeira opção e que foi em busca de nomes mais renomados. Após não chegar a um acordo com nenhum medalhão, Kleina voltou a ser o preferido e fez jogo duro. No fim, a história teve final feliz, principalmente para os jogadores, que queriam a permanência do técnico. 

"O mais importante que conquistamos foi a base sólida. No ano passado começamos do zero, mas agora não. Temos uma base forte. Fernando Prass, Henrique, Eguren, Wesley, Alan Kardec, Márcio, os garotos. Aquele que chegar, temos de passar o comprometimento, tem que entender que será necessário uma dedicação muito maior do que teve esse ano. Vai ter muito, muito trabalho".