Vasco vence o Paraná no embalo da "Decime que se siente" cruzmaltina
“Mulambo, me diz como se sente...”. Foi no embalo da versão vascaína de “decime que se siente”, carregada de provocações ao rival Flamengo, que o Cruzmaltino garantiu a vitória sobre o Paraná neste sábado, pela Série B, num São Januário lotado, e melhorou sua situação na tabela.
A música, que se trata de uma paródia da canção argentina que fez sucesso na Copa do Mundo, foi criada recentemente pelos cruzmaltinos e eclodiu de vez diante dos paranaenses. A empolgação com o cântico foi o único momento de “união” de torcedores completamente divididos pelo ambiente político que toma conta do clube às vésperas da eleição que, a princípio, acontecerão nesta quarta-feira.
Fases do jogo: Em campo, o primeiro tempo foi cercado de oportunidades para ambos os lados. O Paraná criou mais, porém, quem chegou ao gol foi o Vasco, com o zagueiro-artilheiro Douglas Silva, após cruzamento pela esquerda de Douglas.
Na etapa final, o Cruzmaltino valorizou a posse de bola para administrar o resultado. A seu favor ainda teve um pênalti, que Kléber cobrou mal e o goleiro Marcos defendeu. No fim, o torcedor vascaíno levou um grande susto, quando o Paraná cabeceou uma bola na trave aos 47.
O melhor – Martin Silva: O goleiro uruguaio do Vasco, que esteve na Copa do Mundo, salvou a equipe em pelo menos três grandes defesas, fazendo jus a condição que alcançou de xodó da torcida.
O pior – Alisson: O zagueiro do Paraná foi dar uma catimbada e acabou se dando mal. O jogador sofreu um leve tapa no rosto de Kléber e preferiu cair no gramado para encenar. O jogo, porém, continuou, seu companheiro de zaga Anderson Rosa falhou, e a bola sobrou para o atacante vascaíno, que acabou sofrendo pênalti, posteriormente desperdiçado pelo próprio.
Chave do jogo: A bola parada foi a principal arma do Vasco para se chegar à vitória. Foi desta maneira que o Cruzmaltino chegou ao gol e, em outras oportunidades, poderia ter ampliado, como no segundo tempo, quando Rodrigo cabeceou no travessão após escanteio da direita.
“Decime que se siente” vascaína: -
“Mulambo me diz como se sente,
não ter estádio para jogar.
Ganha somente no apito,
a mídia suja a te apoiar.
O Edmundo te humilhou,
o Pedrinho te calou,
no Maraca eu sou o seu maior terror!
De 7 a 0 eu já ganhei,
o chocolate deu replay,
a favela se calou mais uma vez”.
VASCO 1 X 0 PARANÁ
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-hora: 2/8/2014, às 16h20 (horário de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Janette Mara Arcanjo (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Renda e público: R$ 281.650,00 / 15.449 pagantes e 17.449 presentes
Cartões amarelos: Diego Renan, Guiñazu (VAS); Alisson, Edson Sitta (PAR)
Cartões vermelhos: Anderson Rosa (PAR)
Gols: Douglas Silva, 34 minutos do primeiro tempo (VAS)
VASCO
Martín Silva; Carlos Cesar, Rodrigo, Douglas Silva e Diego Renan (Marlon); Guiñazu, Fabrício, Dakson (Lucas Crispim), Douglas; Kleber e Thalles (Edmilson)
Técnico: Adilson Batista
PARANÁ
Marcos; Chiquinho, Anderson Rosa, Alisson e Breno; Lucas Otávio, Marcos Serrato, Ricardinho (Henrique Santos) e Lucio Flavio; Tiago Alves (Julio Cesar) e Arthur (Edson Sitta)
Técnico: Claudinei Oliveira
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