Renato Cajá sente lesão e só deve reestrear pela Ponte daqui a três rodadas
O torcedor da Ponte Preta ainda terá de esperar mais um pouco para rever Renato Cajá com a camisa alvinegra. Contratado no fim de julho, o jogador sentiu uma lesão na panturrilha da perna direita e não poderá estar em campo na próxima sexta-feira, diante do Joinville, no Moisés Lucarelli, em jogo que a princípio marcaria a sua reestreia na equipe campineira.
Mais que isso. De acordo com o departamento médico da Ponte Preta, Renato Cajá ficará em tratamento e só poderá estrear daqui a três rodadas.
“Na segunda-feira o Renato nos trouxe a queixa de dor na panturrilha esquerda e os exames de imagem mostraram um edema. Ele está melhor em relação à dor, porém quando o músculo é solicitado para arranque ou salto gera desconforto e, para não agravar a lesão, vamos poupar o atleta”, explicou Roberto Nishimura, chefe do departamento médico da Ponte.
“O Renato ficou triste, pois está com uma vontade imensa para reestrear. Mas não podemos ser irresponsáveis com ele, arriscar prejudicá-lo e ao time. É melhor preservá-lo e tê-lo inteiro na sequência. Na segunda vamos reavaliar a lesão com ultrassom e, estando com ela fechada, começamos o trabalho de transição. Acreditamos que o processo levará uns dez dias”, acrescentou.
Roberto Nishimura explicou ainda que, se o jogador for a campo sem tratar a lesão, ela pode aumentar e levar até oito ou nove semanas para ser curada.
“Não dá pra arriscar transformamos uma lesão que é tranquila de se cuidar em algo maior que leve dois meses pra curar depois, aí já acabou o campeonato. Nosso foco é preservar o atleta, respeitando primeiro a relação médico paciente. Ele precisa estar 100% bem para desempenhar. Se o colocarmos nas condições em que está não vai render o que pode e ainda pode piorar”, analisou.
Em contrapartida, o técnico Guto Ferreira conta com os retornos do volante Edno e do atacante Edno, liberados pelo DM. Já Fernando Bob vem treinando com a equipe e em breve também deve ficar à disposição da comissão técnica.
“O Bob está liberado totalmente por parte do DM, pra jogar agora a questão é físico e técnica. Ele ficou dois, três meses sem jogar, e para estar de volta à condição de atleta de alto rendimento é treinar no dia a dia”, finalizou Nishimura.
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