Topo

Enfurecido, dirigente do Vasco cerca e chama arbitragem de "flamenguista"

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/09/2014 00h30

Dirigentes e jogadores do Vasco não perdoaram o erro do trio de arbitragem, que validou o gol do atacante do Oeste Fábio Santos, nesta terça-feira, na Arena da Amazônia, em Manaus, após seu chute bater no travessão e a bola quicar em cima da linha da meta do goleiro Martin Silva.

Visivelmente enfurecido, o vice de futebol cruzmaltino, Ercolino de Luca, cercou os profissionais na saída de campo e os proferiu alguns palavrões, insinuando também que os mesmos seriam torcedores do Flamengo, rival do clube carioca.

Já no intervalo, quando foi informado que a bola não havia entrado, o meia Fabrício também reclamou.

“Eu sabia que não tinha entrado. Como a bola vai bater e sair daquele jeito lá de dentro? Só na cabeça desse maluco", disse à Rádio Tupi.

Um pouco mais contido, o atacante Kléber ressaltou que os erros de arbitragem vêm acontecendo com frequência no futebol brasileiro, e lembrou ainda que a questão climática de Manaus acabou sendo um dificultador ainda maior.

“O gol não foi gol. É muito erro de arbitragem que acaba interferindo no resultado. Viemos jogar no calor, com um time fechado e, para correr atrás do resultado, fica difícil”, declarou o Gladiador ao Sportv.

Treinador da equipe, Joel Santana preferiu não polemizar com as autoridades em relação a este assunto, mas nem por isso deixou de reclamar. Sua insatisfação ficou voltada para os quatro minutos de acréscimo.

"No primeiro tempo, quando o goleiro deles ficou lá no chão, foram pelo menos dois minutos. No segundo, só o camisa 10 (Roger Gaúcho) caiu umas três vezes. Depois parei. Aquilo ali é traçado. Isso a gente já conhece, é de equipe que não quer jogar e quer passar o tempo. Quatro minutos? Pelo amor de Deus, não é? Nós queremos espetáculo. Se for preciso dar outro jogo, então que se dê outro tempo de jogo. Tem que dar é o acréscimo certo", reclamou.

O trio de arbitragem que apitou Oeste 1 x 1 Vasco foi formado por Paulo Schleich Vollkopf (MS) e seus auxiliares Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Edmilson da Silva Rodrigues (MS).