Ponte vê inimigo diferente por briga em Joinville. A culpa foi do locutor
Provocações de jogadores do Joinville, trabalho da imprensa e principalmente um locutor cheio de provocações.
Para a Ponte Preta, essas foram as razões para a briga de seus torcedores com a Polícia Militar, no último sábado, na Arena Joinville. A confusão teve início nas arquibancadas, se estendeu para o banco de reservas e chegou a paralisar o jogo, vencido pelo Joinville por 3 a 1.
Na avaliação do presidente pontepreta Márcio Della Volpe e do treinador Guto Ferreira, o comportamento do locutor do estádio teve contribuição direta para todos os atritos. Com interferências frequentes, o profissional descrito como "locutor de rodeio" provocou o goleiro visitante e a torcida da Ponte.
"O rapaz não parou de falar um minuto. Falou que 'a Ponte caiu'. A direção do Joinville nos tratou com todo respeito, mas a situação dos atletas (rivais que provocaram a Ponte) e do locutor não pode acontecer de forma alguma. Não sei se ele é terceirizado", disse Della Volpe à Rádio Bandeirantes de Campinas.
"Eu nem sei se isso é permitido pela Fifa, mas não foi nada profissional o que fez esse locutor", complementou o treinador Guto Ferreira, ainda irritado com jornalistas catarinenses. "Já trabalhei aqui em outra equipe (Figueirense) e sei como eles se comportam. Eles provocaram", reclamou Guto.
Na onda de reclamações, o presidente Della Volpe ainda falou de outros pontos que irritaram a Ponte em Joinville. "Nós tomamos cervejada ali (camarotes) também. E parece que o Fabinho (jogador do time da casa) se esqueceu que ainda pode voltar para o Guarani e jogar em Campinas. Ele ficou provocado. Hoje em dia não se pode, nada profissional isso", falou.
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