Juiz relata briga de torcida com polícia, e Ponte deve ser punida pelo STJD
A briga entre torcedores da Ponte Preta e a Polícia Militar no fim do jogo do último sábado, contra o Joinville, não passou em branco pelo árbitro Jaílson Macedo de Freitas, o que deve acabar provocando uma punição ao clube campineiro. O juiz relatou o ocorrido na súmula e desta forma a Ponte acabará entrando na mira do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A punição, porém, só deve acontecer em 2015, já que a Ponte Preta faz a sua despedida como mandante nesta temporada no próximo sábado, em jogo contra o América-MG.
“Aos 47 minutos do 2º tempo paralisei a partida por 8 minutos devido a alguns torcedores da A. A. Ponte Preta atirarem objetos dentro das mediações do campo de jogo, trata-se de uma baqueta grande de bumbo e canaletas de água com marcas de fissura recente. Neste momento Policiais Militares tomaram medidas pra conter as ações desses torcedores, trata-se de tiros de bala de borracha e bombas de efeito moral”, relatou Jailson Macedo de Freitas.
A confusão, que também se seguiu para o gramado, interrompeu o jogo na cidade catarinense e chegou a ferir alguns visitantes. Durante os conflitos, torcedores da Ponte também atiraram objetos de plástico no gramado. A direção do clube de Campinas avisou que buscaria imagens para se defender de um possível julgamento no STJD.
Depois de tensão ao longo da partida, a torcida da Ponte Preta iniciou confusão com policiais por conta da saída do estádio, assim que o Joinville marcou o terceiro gol, nos acréscimos. Os policiais agiram com bombas de efeito moral e o árbitro Jaílson Macedo de Freitas paralisou a partida por alguns minutos.
Na avaliação do presidente Márcio Della Volpe e do treinador Guto Ferreira, o comportamento do locutor do estádio teve contribuição direta para todos os atritos. Com interferências frequentes, o profissional descrito como "locutor de rodeio" provocou o goleiro visitante e a torcida da Ponte.
"O rapaz não parou de falar um minuto. Falou que 'a Ponte caiu'. A direção do Joinville nos tratou com todo respeito, mas a situação dos atletas [rivais que provocaram a Ponte] e do locutor não pode acontecer de forma alguma. Não sei se ele é terceirizado", disse Della Volpe à Rádio Bandeirantes de Campinas.
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