Vasco supera Série B pela 2ª vez, mas missão foi bem mais complicada
Cinco anos após amargar pela primeira vez em sua história a Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco repetiu a infelicidade, para agonia dos seus torcedores. Porém, diferentemente do espírito de resgate que tomou conta da campanha de 2009, o enredo de 2014 causou aflição e angústia aos cruzmaltinos.
Desta vez, o Vasco selou seu retorno à Série A com um empate frustrante por 1 a 1 na tarde de sábado, no Maracanã, sob vaias de seus torcedores que encheram o Maracanã com mais de 57 mil presentes.
Na passagem inicial, o Vasco obteve seu acesso à Série A com cinco rodadas de antecedência e conquistou o título da competição na penúltima partida. Agora, já não tem mais chances de ser campeão e o penúltimo jogo serviu apenas para garantir o retorno.
E se em 2009 a torcida adotou uma postura acolhedora e com presença maciça, nesta temporada demonstrou impaciência, compareceu com menor ímpeto e promoveu protestos.
Em 2014, a comissão técnica não teve vida fácil. Adilson Batista foi perseguido e vaiado e acabou entregando o cargo. Joel Santana assumiu seu lugar e, mesmo com pouco tempo, também já teve o desprazer de ouvir a torcida contra.
"O Vasco não foi mal. Mal é não classificar. Eu entrei para tirar o time da Série B. Não mandei ninguém embora, ninguém chegou. Tentei acalmar as coisas. Ninguém ficou satisfeito, mas o objetivo final foi cumprido. Pelo menos em três meses vou dormir com um pouco mais de tranquilidade. Não estou satisfeito, mas conseguimos", analisou Joel após a confirmação do acesso.
O time deste ano também chega ao fim da temporada sem grandes valorizações, diferentemente da primeira vez, quando o Vasco colocou na vitrine do cenário nacional o goleiro Fernando Prass, o lateral direito Fágner, o lateral esquerdo Ramon e o volante Nilton, além de ter um Carlos Alberto inspirado.
Atualmente, o jovem atacante Thalles desperta um tímido interesse do mercado estrangeiro e o goleiro Martin Silva ganha o respeito da torcida, muito por conta do trauma com a posição no ano passado.
Com esta campanha, o Cruzmaltino também carregará a marca do pior desempenho entre os grandes que já disputaram a Série B.
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