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Botafogo revê atacante que sofreu com táxi e até trocou tiros com bandidos

Satiro Sodre/SSPress
Imagem: Satiro Sodre/SSPress

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

03/07/2015 06h00

Cheio de expectativas, o Botafogo anunciou com orgulho a contratação de Pimentinha, no dia 22 janeiro. O veloz atacante, no entanto, não se adaptou ao Rio de Janeiro e deixou o clube pouco mais de um mês depois. Além dos já conhecidos problemas médicos, o jogador sofreu também com o custo do táxi que o conduzia pela cidade. Idas ao treinamento e jantares inflacionaram as despesas do recém-chegado atleta.

Esse foi mais um dos motivos que fizeram Pimentinha não se adaptar ao Rio de Janeiro. Evidentemente, uma lesão no púbis foi o que mais pesou. Ele queria um respaldo do clube para tratar a lesão, mas não se sentiu acolhido nesse sentido. A insatisfação aumentava a cada dia.

Até que Pimentinha surpreendeu o Botafogo e deixou o clube. Voltou para o Sampaio Corrêa, onde teve destaque em 2014. De volta ao Maranhão, se envolveu em polêmicas. A mais inusitada ocorreu após a final do Maranhense. Acompanhado do experiente Robert, hoje no Vitória, o atacante reagiu a um assalto e trocou tiros com os bandidos, segundo revelou o jornal "O Estado do Maranhão".

Dias depois o jogador negou que tenha trocado tiros com bandido e que a reação partiu do segurança de um prédio onde ele estava. A questão é que o fato virou folclore e os torcedores de Botafogo e Sampaio Corrêa brincam com o inusitado fato até hoje.

Apesar do pouco tempo de Botafogo, Pimentinha criou laços de amizade no clube. Os mais próximos são Tomas e Elvis, que chegaram a General Severiano em período semelhante. O atacante admite que encarar o Alvinegro é diferente, por se tratar da grande equipe da Série B. O reencontro promete.