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"Se enrolou nas palavras": Grupo defende Guto e blinda vestiário do Inter

O técnico Guto Ferreira, do Inter, tropeçou nas palavras, segundo os jogadores - VINíCIUS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O técnico Guto Ferreira, do Inter, tropeçou nas palavras, segundo os jogadores Imagem: VINíCIUS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em Porto Alegre

09/11/2017 14h52

As palavras de Guto Ferreira não caíram mal ao grupo do Inter. Entre uma resposta e outra, depois da partida contra o Luverdense, o técnico disse que 'ele não levava gol no começo dos jogos, porque não estava em campo, os jogadores que lá estavam, sim'. Mas em nada isso arranhou a relação com o time, que saiu em defesa dele.

"O professor Guto se enrolou um pouco nas palavras", disse o lateral esquerdo Uendel. "Ele quis dizer que qualquer time pode levar gol no primeiro ou no último minuto. Não ficou nenhum ruído no grupo", completou.

A manifestação inteira respondeu um questionamento sobre ser ou não normal levar gol no primeiro minuto de jogo, um em cada tempo, como ocorreu em Lucas do Rio Verde.

"Só toma quem está na partida. Eu não tenho como tomar. Estou fora. Os 11 estão lá. O ideal é que não se tome, mas ocorre", disse o comandante.

Nesta sexta-feira, foi a vez de D'Alessandro minimizar o ocorrido. Em nome do grupo, o capitão do Inter afirmou que qualquer situação neste sentido foi debatida internamente.

"O Guto pode ter se expressado mal no começo da coletiva, mas para muitos de vocês. Para nós, é assunto terminado, fica no vestiário blindado e fechado", afirmou D'Ale. "O treinador não joga. Cabe a nós dentro de campo. O treinador não joga. Se chegamos aqui é porque fizemos grande trabalho. Não adianta baixar a guarda", completou.

O plano é manter qualquer situação que possa atrapalhar o caminho final da Série B longe do Beira-Rio. O Inter pode confirmar acesso à Série A neste sábado, quando encara o Vila Nova-GO, em casa. Depende, porém, de resultados paralelos na sexta-feira.