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"Fominha", Barcos tem 97% de participação e nunca ficou fora do Palmeiras por opção própria

Barcos comemora ao marcar o gol do Palmeiras na vitória sobre o Figueirense - Eduardo Knapp/Folhapress
Barcos comemora ao marcar o gol do Palmeiras na vitória sobre o Figueirense Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

08/07/2012 06h00

Mais do que sentir falta do goleador, o Palmeiras sente falta do verdadeiro fominha do time. Desde que chegou ao time, Hernán Barcos nunca ficou fora dos gramados por opção de Luiz Felipe Scolari. A primeira vez, que desfalcou o Alviverde foi por suspensão, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, diante do Atlético-PR. 

Agora, operado de apendicite, ele perderá três jogos consecutivos. Além do primeiro da final, na quinta-feira, o argentino não atuará contra a Ponte Preta, neste domingo, e não poderá ser escalado na quarta-feira, no Couto Pereira. No total, ele tem 97% de participação nos jogos.

Desde que chegou, no início deste ano, Barcos é o atleta que mais participou dos jogos. Em 32 jogos que o Palmeiras tem, ele participou de 30, sendo que só uma vez saiu do banco de reservas, na estreia com a camisa do time brasileiro.

A breve pausa também atrapalha o argentino na busca de forçar Felipão a pagar um churrasco. Assim que chegou, ele prometeu 27 gols na temporada e ouviu do treinador que, se cumprisse o objetivo, carnes e cervejas seriam na conta do treinador. A meta está próxima de ser cumprida, com 14 tentos já marcados.

Na Copa do Brasil, por exemplo, Barcos marcou quatro gols. Os dois primeiros foram diante do Coruripe, na primeira fase da competição. Depois, outros dois tentos com importância ainda maior. O primeiro contra o Atlético-PR, em Curitiba, garantindo o empate por 2 a 2. Depois, no Olímpico, foi a vez de marcar o segundo que deixou o Palmeiras em ótima situação no jogo de ida contra o Grêmio.

Nesta quarta-feira, seu substituto será mais uma vez Betinho. Na ida, ele não marcou gol e nem chegou perto disso, mas recebeu muitos elogios de Luiz Felipe Scolari e também do gerente de futebol, César Sampaio. Com o título, dificilmente ele vai ser criticado.