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Kalil xinga árbitro, critica CBF e insinua favorecimento a times do Rio

Presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, se revoltou contra a arbitragem do jogo com o Botafogo - Bruno Cantini/Site do Atlético-MG
Presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, se revoltou contra a arbitragem do jogo com o Botafogo Imagem: Bruno Cantini/Site do Atlético-MG

Bernardo Lacerda

Do UOL, em Belo Horizonte

28/08/2013 21h48

O presidente Alexandre Kalil culpou o árbitro Wilton Pereira Sampaio pela eliminação do Atlético-MG da Copa do Brasil, com o empate em 2 a 2 diante do Botafogo, no Independência. Segundo o dirigente atleticano, o árbitro “operou” o alvinegro mineiro.  Ele esbravejou contra o árbitro.

“A verdade é que no Rio de Janeiro não precisa pagar salário, botam um engravatado no meio daqueles babacas lá da CBF para ele vir fazer o que fez hoje. Para que pagar salários? Estão com quatro meses de salários atrasados, vão entrar em greve na semana que vem. Esse é um vagabundo, ladrão”, xingou Kalil, no gramado, logo após o término do jogo.

Kalil não poupou críticas ao Botafogo , à CBF e à sua comissão de arbitragem. “Esse Tonhão devia pegar o bonezinho e ir embora, porque a arbitragem brasileira piorou depois da saída do Ricardo Teixeira”, salientou. “Não foi pouco, foi muito”, acrescentou.

“No Atlético e Portuguesa eles botam Leandro Vuaden, vamos pensar, raciocinar, ter um pouco de maldade. Veio Vuaden tido como um dos melhores do Brasil, mas na hora das oitavas de final veio esse sujeitinho operar o Atlético nas barbas de todo mundo”, afirmou.

“Para quê time carioca paga salário, por isso que não paga, paga gravatinha para ficar na CBF, segunda, terça quarta, quinta e sexta. A CBF mudou para muito pior”, acrescentou o mandatário atleticano.

Ao final da partida, jogadores e comissão técnica entraram no campo para reclamar da arbitragem. A principal reclamação foi da não expulsão do zagueiro Bolívar, do Botafogo, por falta em Fernandinho, no primeiro tempo, quando estava em 0 a 0. Jogadores atleticanos ainda viram o pênalti não assinalado pela arbitragem.