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Cruzeiro recorre ao Tribunal de Justiça para cobrar R$ 1 mil de atleticanos

Cruzeiro tenta evitar no Tribunal de Justiça ter de vender ingressos a atleticanos por R$ 500 - Washington Alves/VIPCOMM
Cruzeiro tenta evitar no Tribunal de Justiça ter de vender ingressos a atleticanos por R$ 500 Imagem: Washington Alves/VIPCOMM

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

24/11/2014 20h12

Sem se pronunciar sobre o atendimento à determinação do STJD para disponibilizar 10% da carga total de ingressos para o clássico com o Atlético-MG na final da Copa do Brasil, o Cruzeiro informou que contestou a ação judicial que o proibiu de cobrar R$ 1 mil nas entradas para os atleticanos.

De acordo com a diretoria, o Cruzeiro entrou, no final da tarde desta segunda-feira, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com um agravo de instrumento contestando a decisão em primeira instância, que acatou pedido de liminar do Ministério Público mineiro e fixou em R$ 500 o preço do bilhete para a torcida alvinegra.

No final da tarde desta segunda-feira, o presidente do STJD, Caio César Rocha, tomou nova decisão que concede ao Cruzeiro prazo de 24 horas para disponibilizar ao Atlético-MG 10% da carga, quase 6 mil ingressos, para que o rival coloque à venda, ainda nesta terça-feira, aos seus torcedores.

O Atlético-MG, por sua vez, revelou que, desde a semana passada, efetuou depósito na conta do rival R$ 750 mil, referentes a 1.813 ingressos, número inicialmente cedido ao time atleticano.

De acordo com o diretor jurídico do alvinegro mineiro, Lásaro Cunha, o clube celeste não cumpriu o prazo, que terminou na segunda-feira e não cedeu as entradas. Esses ingressos seriam vendidos a R$ 500, valor determinado pela Justiça, que acatou liminar do Ministério Público, na semana passada.

Cruzeiro e Atlético-MG se enfrentam, nesta quarta-feira, às 22h, no Mineirão, para a finalíssima da Copa do Brasil, em que o alvinegro mineiro tem vantagem por ter vencido o jogo de ida, por 2 a 0.

O tempo para comercialização das entradas para os atleticanos está ficando cada vez menor. Apesar disso, Lásaro Cunha garante que há prazo para a venda dos quase seis mil ingressos e espera o cumprimento da determinação do STJD.