Atlético-MG 'toma gosto' e garante vaga pela 3ª vez seguida na Libertadores
O Atlético-MG disputará a sua terceira Libertadores seguida em 2015. Para alcançar a classificação para a competição continental, o alvinegro mineiro precisou conquistar o título inédito da Copa do Brasil, celebrado na quarta-feira, com vitória sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, no Mineirão, mas de quebra teve que derrubar fantasmas que assombravam o torcedor alvinegro.
Em 2013, o Atlético garantiu a sua primeira ida para a Libertadores, encerrando jejum de 13 anos sem disputar o principal torneio do continente. Logo na volta, conquistou o título inédito da competição. Este ano, caiu precocemente, nas oitavas de final. Agora, em 2015, estará de volta ao torneio, pelo terceiro ano seguido.
E a competição continental já volta a ser o grande objetivo atleticano para 2015. “Queremos o Mundial, é o título que falta ao Atlético agora. Para isso, precisamos vencer a Libertadores e vamos fazer o possível para conquistar em 2015. Estamos de novo lá na Libertadores”, disse o próximo presidente atleticano, Daniel Nepomuceno.
“Estamos de volta a Libertadores. Vamos buscar o título de novo. Queria este ano, não deu, mas ano que vem eu quero o título de novo. Mais um ano lá”, comemorou o atacante Diego Tardelli.
Porém, para alcançar a terceira ida para a Libertadores, com o título inédito da Copa do Brasil, o Atlético teve de passar por quatro adversários que se tornaram ao longo dos anos assombração para a torcida, que sofreu diversas vezes em competições de mata-mata quando os enfrentou.
O primeiro foi o Palmeiras, que nunca havia sido eliminado pelo Atlético em mata-mata. Porém, em 2014, foram duas vitórias, 1 a 0 e 2 a 0. Nas quartas, veio o Corinthians, que também detinha a mesma marca expressiva, com seis eliminações em cima do alvinegro mineiro. Na primeira partida, derrota em São Paulo, 2 a 0. No Mineirão, recuperação e goleada épica por 4 a 1.
Na semifinal, um dos rivais mais tradicionais do Brasil. O Flamengo, que eliminou de forma dramática o Atlético na década de 80, em 1980, 1981 e em 1987, quando os dois clubes dominava o cenário nacional com grandes equipes. Novamente em reta decisiva de uma competição nacional, os clubes se enfrentaram em semifinal épica.
O time carioca ganhou por 2 a 0 na partida de ida, no Maracanã. No jogo da volta, o filme das quartas de final se repetiu pró Atlético, que com força e dramaticidade, conquistou a vitória por 4 a 1, no Mineirão e a ida para a final inédita.
Na decisão, veio o Cruzeiro, rival regional mais tradicional e que faria o clássico mais importante e decisivo da história dos clubes. A equipe celeste era considerada o melhor time do Brasil e beirava a conquista do Brasileirão, pelo segundo ano seguido. Além disso, o atleticano lembrava da goleada sofrida por 6 a 1, em 2011, pelo Campeonato Brasileiro.
Mas o título veio com supremacia atleticana e até certo ponto inesperada. O time de Levir Culpi venceu os dois jogos, 2 a 0, no Independência e 1 a 0, no Mineirão, apagando de vez o último fantasma que assombrava o torcedor.
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