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'Modelo da bolinha' rechaça armação em sorteio na Copa BR: 'fiquei nervosa'

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

05/08/2015 06h00

A definição dos confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil foi movimentada. Em evento realizado na sede da CBF na manhã da última terça-feira, foram definidos alguns clássicos: Vasco x Flamengo, Corinthians x Santos e Palmeiras x Cruzeiro. Esses duelos, no entanto, não foram os únicos motivos de atenção e discussões durante todo o dia. Uma das modelos que manipulava as bolinhas nos potes do sorteio também virou tema central de inúmeros debates.

Contratada por uma agência de modelos a pedido da Sadia, patrocinadora da Copa do Brasil, Adriana Dias Cruz virou alvo de uma polêmica depois de selecionar uma bola, mas, após uma olhada para a plateia, desistir daquela que escolheu e devolver ao pote. O caso ocorreu na definição do jogo entre Vasco e Flamengo.

Transmitida ao vivo para todo o país, a cena causou uma enxurrada de reclamações de torcedores em redes sociais e levantou dúvidas até em programas esportivos de TV.

“Não entendi o motivo de tanta repercussão. Foi uma polêmica boba. Não tem a menor chance de ter qualquer tipo de fraude, armação ou manipulação ali no sorteio. Acontece que fiquei nervosa na hora que uma pessoa gritou na plateia para eu mexer direito. Não sabia se era gente da CBF, da produção, então resolvi mexer mais um pouco. Só. Foi isso que aconteceu”, explicou a modelo.

“Na hora, o Cléber [Machado, narrador da TV Globo que apresentava o evento] ainda brincou e levou na boa. Não prejudicamos ninguém. Estávamos tranquilos. Depois, quando saí da CBF e fui almoçar, é que soube da repercussão. Pessoas me ligando, me mandando mensagem, amigos dizendo que estavam falando de mim na TV. Fiquei muito assustada”, completou a “musa das bolinhas”, como a própria se definiu.

Adriana disse que ainda se preocupou em ligar para agência em que trabalha para saber se aquilo poderia prejudica-la em outros eventos, até mesmo na própria confederação. “Eles foram super legais, falaram para eu ficar calma. Sabiam que não tinha nada errado. Faço este sorteio da CBF há três anos e não queria perder a vaga”.

Por fim, a pivô da polêmica ainda ressaltou que não tem qualquer envolvimento com o lado esportivo do futebol e que nem sabia direito dos confrontos em questão.

“Não gosto de futebol, nunca acompanhei ou torci. Só torço para o Brasil na Copa do Mundo pela festa. Nunca fui de ir a estádio. Na hora, até perguntei para as pessoas para entender, porque não sei bem como funciona o torneio, qual é a fase, o que o jogo vale. Só faço meu trabalho”, esclareceu, deixando escapar que só o noivo acompanha o esporte. “Ele é vascaíno”, revelou.