Salvador na estreia, gol de Leo Silva valeu artilharia e quebra de recorde

Dos males o menor. O Atlético-MG precisou de mais de 90 minutos para sair do Independência com o empate diante do Figueirense por 1 a 1, na estreia do atual campeão na Copa do Brasil. O feito que deu gerou a igualdade do placar só saiu aos 47 minutos do segundo tempo, com Leonardo Silva. Ao testar a bola no cruzamento de Douglas Santos, o zagueiro capitão deixou o time mineiro precisando de uma vitória simples em Santa Catarina para avançar na competição. De quebra, o camisa 3 ainda alcançou o ex-companheiro Réver e se tornou o maior zagueiro artilheiro na história do Atlético, com 22 gols. O lendário defensor Luisinho caiu para a terceira posição, com 21 gols.

“É uma marca expressiva, mas fico mais feliz pelo resultado. Jogo difícil, se a gente não marca, o time ia sofrer um pouco mais. Agora precisamos de uma vitória simples. A equipe lutou, jogou melhor, mas o Figueirense se defendeu muito bem”, disse o capitão.

Durante praticamente todo o jogo, o Atlético tomou as rédeas da partida e pressionou o Figueirense em busca do gol, mas esbarrou na forte marcação dos visitantes, na catimba, mas principalmente na boa atuação do goleiro Muralha.

“Por esse gol no final, acho que foi justo. O jogo em si poderia ter sido melhor, na questão da vitória. O empate não seria bom, mas se tornou, pelas circunstâncias do jogo. Nossa cultura do futebol brasileiro, muito cai-cai, todo lance tem jogador querendo levar vantagem, enganar a arbitragem. Independente disso, poderia ser melhor para o nosso lado mas, por tudo que aconteceu, foi bom”, falou Guilherme.

Com o resultado, o Atlético não estreou como gostaria na Copa do Brasil, mas evitou sua oitava derrota como mandante no Horto, além de uma desvantagem maior para o jogo da volta, semana que vem, em Florianópolis.