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Eliminação do Fla tem confusão, clima de velório e dúvidas sobre Brasileiro

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/08/2015 06h10

Confusão em um camarote do Maracanã, clima de velório no vestiário e interrogação sobre o futuro. A eliminação do Flamengo para o Vasco na Copa do Brasil ficou marcada por alguns episódios. Apesar de se tratar de um clássico, os rubro-negros estavam otimistas sobre a classificação e sentiram o golpe causado pela queda frente ao maior rival.

O destempero de Emerson Sheik ao xingar o juiz de m... no intervalo se repetiu ao final do confronto da última quarta-feira (26). Em um dos camarotes do estádio, o filho do presidente Eduardo Bandeira de Mello se irritou com a comemoração de alguns vascaínos no espaço ao lado e atirou copos d’água na direção deles.

Fábio de Mello acertou parte dos torcedores pelas costas e sobrou até para jornalistas. O clima esquentou e houve constrangimento por parte dos integrantes da diretoria do Flamengo. O filho do mandatário foi contido pelo irmão e por seguranças. Enquanto isso, a namorada de Fábio chorava e pedia desculpas pelo episódio.

Já o vestiário rubro-negro teve clima de velório. Os jogadores não esconderam o desânimo e poucos falaram na zona mista. Paolo Guerrero era um dos mais tristes com a torção no tornozelo direito e deixou o estádio amparado. Emerson Sheik foi embora por outro corredor e não passou pelos jornalistas.

O presidente Eduardo Bandeira de Mello e o diretor executivo Rodrigo Caetano também atravessaram o espaço. O mandatário optou por não conceder entrevista ao ser abordado pela imprensa. Ficou a dúvida sobre a ambição do Flamengo para o restante do ano.

Em 13º lugar no Brasileirão, o Rubro-negro soma 26 pontos e tem chances matemáticas reduzidas de conquistar o título. Obter uma vaga na Copa Libertadores de 2016 também depende de uma evolução consistente e sequências de vitórias. Perguntado sobre o delicado panorama, o técnico Oswaldo de Oliveira respondeu.

“Ainda vou tomar conta desta situação. Não tenho uma resposta para dar. Estou conhecendo a equipe, vivemos uma fatalidade e preciso resolver os problemas. Podemos crescer na tabela e brigar no bloco da frente. Mas para ter certeza preciso tomar posição e conhecer melhor com quem estou lidando”, encerrou.