Modesto ou Nobre. Nomes dos presidentes explicam contraste entre rivais
Palmeiras e Santos voltarão a se enfrentar na próxima quarta-feira, na decisão da Copa do Brasil. O 7º confronto de 2015 entre as equipes é marcado por polêmicas em relação à arbitragem, rivalidade e declarações provocativas. Além disso, o duelo traz à tona o contraste financeiro entre os dois clubes.
No começo desta temporada, por exemplo, o Palmeiras conseguiu fechar um contrato de dois anos com patrocinador master. A Crefisa paga ao clube alviverde R$ 23 milhões anuais pelo espaço na camisa, além de ajudar em algumas contratações. Já o Santos não conta com essa receita desde o começo de 2013, quando o vínculo com a BMG foi encerrado.
No clube alvinegro, o presidente Modesto Roma faz jus ao nome. O dirigente é jornalista de formação e está longe de possuir uma conta bancária que possa ajudar o clube paulista. O máximo que o mandatário fez de incomum foi viajar com o dinheiro do próprio bolso para acompanhar o time na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano.
Na ocasião, ele assumiu o clube paulista “afogado” em dívidas deixadas pela antiga diretoria. Paulo Nobre, por sua vez, já chegou a investir no Palmeiras. Até julho de 2014, o presidente alviverde havia emprestado mais de R$ 100 milhões ao clube. Segundo ele mesmo, o conceito está errado, mas salvou o Palmeiras de um endividamento maior.
Contratações para 2015
O investimento palmeirense é bastante superior em relação às contratações. O alvinegro praiano teve um início de ano bem diferente do Palmeiras. Sem grandes contratações, o Santos sofreu debandada de atletas na Justiça por causa de atraso de salários (dois deles foram para o rival alviverde – Arouca e Aranha).
O Palmeiras contratou 25 jogadores. Apesar de a maioria ter chegado sem custos, o clube desembolsou 6 milhões de euros (R$ 18,7 milhões na cotação de janeiro) para trazer o meia-atacante Dudu, que também era alvo de Corinthians e São Paulo.
A diretoria ainda acertou com o meia Robinho -- no total, pagou R$ 2,5 milhões por 50% dos direitos econômicos que pertenciam ao Coritiba. O clube alviverde também desembolsou cerca de R$ 5 milhões para comprar 50% dos direitos econômicos do atacante Leandro Pereira, já negociado com o futebol belga.
Aumento das receitas
Outro ponto de distorção está ligado aos estádios dos dois clubes. Desde novembro do ano passado, o Allianz Parque fez o Palmeiras bater recorde de renda. Depois de 37 partidas disputada no local, a arrecadação bruta ultrapassou a marca de R$ 77 milhões -- o clube embolsou quase R$ 53 milhões.
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