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"Torcedor tem razão de estar chateado", diz Marcelo Oliveira sobre derrota

Enrico Bruno, Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

24/11/2016 00h34

Chateação, frustração e possibilidade. Foram as palavras mais usadas por Marcelo Oliveira para descrever a derrota do Atlético-MG para o Grêmio, na decisão da Copa do Brasil. Com o resultado por 3 a 1, o time mineiro precisa vencer por dois gols de diferença, na próxima quarta-feira, na Arena Grêmio, para levar a decisão para os pênaltis. Título nos 90 minutos somente com um triunfo por três ou mais gols de diferença.

Mas o técnico Marcelo Oliveira não descarta o Atlético da disputa. “É frustrante para todos nós, mas eu acredito. É possível e vou acreditar como sempre fiz”, comentou o treinador atleticano, que usou o jogo com o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, para explicar o motivo de o Atlético perder em casa para o Grêmio.

No duelo com líder do Brasileirão, há uma semana, no Independência, a equipe alvinegra fez uma boa partida. A ideia era repetir aquele time, mas a lesão de Luan, que teve um edema na coxa direita, impediu que a escalação daquele confronto fosse repetida diante do Grêmio.

“O torcedor deve estar chateado e com toda a razão. E nós também estamos, nós que trabalhamos tanto para chegar nessa final e conseguir uma boa vantagem em casa. Qualquer analise ou coisa que eu disser vai soar como desculpar. Mas, na verdade, fizemos um grande jogo com o Palmeiras, uma das melhores atuações do ano. Deixamos o time pronto, mas infelizmente perdemos um jogador importante. Depois disso tivemos que usar as opções que tínhamos”.

Sem Luan, Marcelo Oliveira optou por Cazares. E de acordo com o treinador atleticano, a presença do equatoriano sobrecarrega o sistema defensiva atleticano. Marcelo arriscou e não deu certo.

Quando usamos a opção de dois jogadores mais técnicos, como Robinho e Cazares juntos, sabemos o risco da questão da marcação, mas tínhamos o apelo mais ofensivo. Mas o nosso primeiro tempo foi muito ruim, na competitividade do time, na liberdade que demos para os volantes. No segundo tempo houve, reação boa, mas doamos gols para o Grêmio”, completou o treinador atleticano.

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