Cuca troca carinho em Borja por reserva e saudade de Gabriel Jesus
Apesar da classificação para as quartas de final da Copa do Brasil, o confronto diante do Internacional, no Rio Grande do Sul, mostrou mais defeitos do que qualidades do atual Palmeiras, na opinião de Cuca. Um dos principais pontos recaem sobre a posição de centroavante, antes separada para Miguel Borja, que, mesmo com a promessa de "carinho" por parte do técnico, perdeu o lugar no time titular.
O colombiano se mostra irregular e soma um jejum de quatro jogos sem balançar as redes, Antes dessa sequência, quando chegou, Cuca prometeu um tratamento especial para o camisa 9 deslanchar. “Quero deixar o Borja em campo o jogo todo. Quero que ele entre em campo sem medo de ser substituído”, disse o comandante ainda na primeira semana deste retorno à Academia de Futebol.
O carinho a Borja, ressaltado pelo treinador ainda no início desta segunda passagem pelo Palmeiras, se contrapunha ao discurso do antecessor. Eduardo Baptista chegou a cobrar publicamente uma maior entrega do colombiano, especialmente na fase defensiva.
A promessa de dar todo tempo de jogo a Borja, contudo, durou pouco. Foram apenas três jogos começando com o colombiano, que fez dois contra o Vasco e passou em branco contra Internacional (pelo jogo de ida) e Atlético Tucumán-ARG, na Libertadores. O desempenho diante dos cariocas, pela primeira rodada da Série A, se mostrou uma exceção.
O principal investimento do Palmeiras no ano [R$ 35 milhões] iniciou as duas últimas partidas no banco. Antes da decisão da última quarta, o centroavante assistiu à maior parte do clássico contra o São Paulo (derrota por 2 a 0, no Morumbi) na reserva. Borja atuou por apenas 15min contra o arquirrival.
As cobranças sobre o atacante cresceram por conta do alto investimento. Ao mesmo tempo, quem chegou para fazer sombra tem se destacado. Willian, inserido em negociação que enviou Robinho definitivamente para o Cruzeiro, lidera a artilharia do Palmeiras com nove gols na temporada.
Cuca, diante deste cenário, admitiu a pressão extra sobre o atacante, o grande investimento do futebol brasileiro neste ano, e amenizou a questão com números.
“A cobrança aumentou. Como aumentar a cobrança e colocar pressão se não melhorarmos? O preço do Borja significa isso. Quanto é que foi o preço? Gastou R$ 100 milhões? Arrecadou R$ 150 mi em dois jogadores. Os 30, 40% é o que o Palmeiras colocou. Não adianta jogar peso grande assim porque não dá conta”, disse o técnico ao ‘Sportv’, referindo-se ao valores que o clube conseguiu ao vender Gabriel Jesus e Vitor Hugo.
Diante da reserva de Borja e as perdas de Rafael Marques (Cruzeiro) e Alecsandro (Coritiba), Cuca exige a chegada de novo atacante. O desejo do treinador era contar com um velho conhecido, mas que, no momento, é impossível até diante do poder de investimento da Crefisa.
“A gente precisa melhorar a equipe. Eu indiquei o Gabriel Jesus [hoje atacante do Manchester City e camisa 9 da seleção brasileira], ele estava lá ontem (risos). Vamos buscar alguma coisa assim. É uma peça no time”, encerrou o treinador, em breve momento de nostalgia.
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