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'Final de paz' é quebrada por confrontos entre rubro-negros no Maracanã

Leo Burlá e Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

08/09/2017 06h00

Os esforços que Flamengo e Cruzeiro fizeram para promover um jogo marcado pela convivência pacífica entre os torcedores não foram suficientes para evitar novas cenas de barbárie.

Ainda que não tenham havido registros de confronto envolvendo rubro-negros e cruzeirenses, torcedores do Fla brigaram entre si. Focos de confusão foram registrados no entorno do Maracanã, com guerra entre duas facções do Flamengo. Tiros, bombas e gás de pimenta deixaram apavorados aqueles que só queriam ver 90 minutos de futebol.

Houve um incidente sério no portão que dá acesso ao Setor Sul. No local houve tentativa de invasão e muita gente foi pisoteada. A cavalaria da Polícia Militar entrou em ação, mas a confusão já era generalizada na hora da ação da força de segurança.

Menos de uma hora antes do início da partida torcedores do time carioca brigaram com seguranças do Maracanã. Dezenas de rubro-negros começaram a forçar grades e saltá-las para mudar do setor leste para o norte, enquanto os seguranças, sem qualquer tipo de proteção, tentavam impedir a invasão. Dois transgressores foram presos, além de cinco cambistas.

Uma organizada do Fla também brigou enquanto a bola rolava, o que também aconteceu muito antes do apito inicial. Em uma rua famosa por concentrar rubro-negros antes dos jogos, brigas, bombas e guerra.

A chegada dos mineiros não foi das mais tranquilas. Torcedores entraram em confronto com policiais militares e seguranças do estádio. O incidente ocorreu antes mesmo da chegada dos ônibus da principal torcida organizada ligada ao clube.

Com a chegada da uniformizada, o cenário se repetiu. Já com a partida em andamento, torcedores protagonizaram correria do lado de fora do Maracanã. Os membros da organizaram entraram com cerca de 30 minutos do primeiro tempo.