Topo

Loss diz que Corinthians tem muito a evoluir e exalta Jadson após cara feia

Do UOL, em São Paulo

16/08/2018 00h21

Depois de vencer a Chapecoense por 1 a 0 mais uma vez, o Corinthians avançou às semifinais da Copa do Brasil e pegará o Flamengo. Mas. para o treinador Osmar Loss, a equipe ainda tem margem de crescimento, sobretudo no aspecto ofensivo. Nesta quarta-feira (15), na Arena Condá, o time foi pouco envolvente no setor ofensivo.

"Temos muito a evoluir no terço final, de estar na grande área e saber o momento certo de infiltrar. Veja como são as coisas, mas no domingo com um time de menos entrosamento construímos mais jogadas trabalhadas. Hoje, era um caráter de jogo com solidez, competitividade. Contra o Vasco fizemos belas jogadas, contra o Atlético não fomos tão bem, já para o Colo-Colo sentimos esse jogo físico. Você começa a ficar confiável de trás para frente, estamos investindo na parte defensiva para melhorar essa parte também", analisou Loss.

"Esperamos nos fortalecer cada vez mais, passar por jogos eliminatórios que teremos contra o Colo-Colo. Mas totalmente focados para recuperar os pontos que deixamos aqui em Chapecó no domingo para as próximas três rodadas do Brasileirão", acrescentou.

O treinador corintiano ainda abordou Jadson, que há uma semana foi substituído precocemente em jogo no Chile, pela Libertadores, e fez cara feia. Desta vez, decidiu o duelo em Chapecó.

"Por não estarem no vestiário, vocês ficam assim 'pô, porque saiu por lá [linha de fundo]'. Ninguém gosta de ser substituído. Um jogador do talento e do tamanho que o Jadson tem, em jogo de Libertadores... eu tive que tomar uma medida preventiva naquele momento e foi muito conversado com ele, não teve absolutamente nada. Ter o Jadson junto de nós, poder jogar 90 minutos, ter o refinamento técnico hoje com um gol maravilhoso, é fundamental nos nossos planos", declarou.

Confira mais declarações de Loss:

Corinthians x Flamengo
É uma Decisão maior por ser uma semifinal, poder nos colocar em decisão de título que a gente busca desde que assumi. A Chapecoense foi extremamente briosa e valorizou a nossa classificação com dois jogos equilibrados e vitórias pelo placar mínimo.

Baixa de Pedrinho
O Clayson ontem era o mais grave [problema muscular] e a gente decidiu já pelo Emerson, por ser experiente, saber usar o corpo contra uma defesa mais alta e pesada, e aí Romero teríamos o Romero pelo esquerdo. Só invertemos para o direito [com o problema de Pedrinho]. No aquecimento, ele sentiu para fazer movimentos laterais e achamos melhor não expor, porque ele colocou uma insegurança.

Pouca bola em jogo
É o tipo de jogo que a Chapecoense preconiza, muito viril, duro, de contato físico e com isso tem muitas faltas no jogo. Foram muitas bolas cruzadas na nossa área, de zona intermediária. Atribuo a esse tipo de jogo. Não somos uma equipe faltosa, com média de 9 ou 10 por jogo.

Poupa no Brasileirão
Nos jogos eliminatórios não temos como fazer diferente. Não é priorizar os torneios. É ter noção de que ter essas medidas nos jogo sdo Brasileiro para poder evitar um atleta machucado. Se os adversários têm elencos melhores que os nossos, como dizem, nós comemos pelas beiradas.