Em jogo de polêmicas, Bahia bate Campinense e avança às semis do Nordestão

Foi um jogo de muita polêmica e emoção. O Bahia avançou às semifinais da Copa do Nordeste após vencer por 1 a 0 o Campinense-PB, nesse sábado, na Fonte Nova com mais 23 mil pessoas. Logo aos 5 minutos de jogo, Kieza fez o gol decisivo que garantiu a classificação do Tricolor em lance polêmico que causou muita reclamação dos jogadores do time paraibano.

A polêmica aconteceu por uma suposta falta no goleiro do Campinense. Souza cobrou escanteio e a bola sobrou viva na área. Kieza disputou com Gledson e levou a melhor para balançar as redes. Mas houve muita reclamação de falta no goleiro paraibano.

"Não foi falta [no lance do gol]. A bola subiu, só olhei para ela e tive felicidade de fazer o gol”, disse Kieza no intervalo do jogo. Gledson descontou: "jogar contra um time grande, com essa torcida e ainda contra o juiz é díficil. Subi no tempo da bola e o cara me deslocou com o braço. Isso é falta!".

Depois, foi a vez do Bahia reclamar do árbitro Marcelo de Lima Henrique após mais um lance duvidoso. Aos 25 minutos, Souza cruzou na área, Titi desviou e a bola bateu na mão do zagueiro do Campinense. Na mesma hora, os jogadores do Tricolor de Aço reclamaram de bola na mão e penalidade máxima. Mas o juiz mandou o lance seguir.

O Bahia dominou completamente o jogo até a metade do segundo tempo, perdendo muitos gols e parando no goleiro Gledson, mas terminou o jogo acuado em sua defesa. Após empate em 0 a 0 no jogo de ida, um empate com gols classificava o Campinense, mas o gol não veio e o time paraibano saiu eliminado da Fonte Nova.

Fases do jogo
Foi uma blitz baiana! Após empatar em 0 a 0 com o Campinense no jogo de ida, o Bahia começou com tudo pra cima do time paraiano, finalizando três vezes ao gol nos três primeiros minutos. Aos 5, não teve jeito: o Tricolor abriu o placar com Kieza. Mas o lance foi polêmico.

Souza cobrou o tiro de canto e a defesa desviou a bola, que sobrou viva na área. Kieza disputou com Gledson e levou a melhor para balançar as redes. Mas houve muita reclamação de falta no goleiro do Campinense.

O time paraibano continuou muito apático na partida. Com 25 minutos, mais uma polêmica: Souza cruzou na área, Titi desviou e a bola bate na mão do defensor da Campinense, Marcelo de Lima Henrique mandou o lance seguir. Mais uma vez, mas o árbitro escutou muito, mas agora dos jogadores do Bahia.

O Campinense melhorou um pouco no fim da primeira etapa, mas foi completamente dominado pelo time da casa e poderia ter saído aos vestiários com prejuízo maior, não fosse a grande atuação do goleiro Gledson.

A história do primeiro tempo poderia contar o início da segunda etapa. Bahia em cima. Gledson salvando o Campinense. Aos 15 minutos, em belo chute de Souza, o goleiro do timer paraibano fez grande defesa e evitou o segundo do time da casa.

Com as chances perdidas pelo Tricolor, o clima de festa na Fonte Nova foi se transformando em nervosismo e apreensão. Embora o Campinense não mostrasse bom futebol, o empate com gols classificava os paraibanos.

Os últimos minutos foram de pressão do Campinense, mas o Bahia conseguiu segurar a vitória por 1 a 0 e garantiu a vaga nas semis da Copa do Nordeste.

O melhor:  Kieza –o atacante foi decisivo ao garantir a classificação baiana. Além disso, Kieza se igualou a Max, do América-RN, na artilharia da Copa do Nordeste com 5 gols. O número 9 já marcou 10 vezes na temporada, além de quatro assistências.

O pior: Marcelo de Lima Henrique –o árbitro da partida foi confuso nas marcações e usou critérios diferentes para lances muito semelhantes. No bola na mão do defensor do Campinense na grande área, por exemplo, ele mandou o lance seguir. Mas em jogaga parecida com jogador do Bahia, minutos depois, apitou. A confusão de critérios acabou irritando os jogadores de ambos os lados.

Para lembrar: No jogo de ida, na Paraíba, o Campinense não conseguiu furar a defesa do Bahia e ficou no 0 a 0. Hoje, precisava só de um empate com gols, mas foi eliminado sem balançar as redes nas quartas de final da Copa do Nordeste.