Jogadores agridem policiais, jogo para por 17 minutos e Cerro Porteño avança na Sul-Americana
A partida entre Cerro Porteño e Colón, pela Copa Sul-Americana, teve que ser interrompida nesta terça-feira após ataque de torcedores do time argentino a policiais com objetos no estádio Pablo Rojas, em Assunção. Pedaços de pau, pedras e até cadeiras foram atiradas pelos torcedores.
Os torcedores do Colón iniciaram a confusão com a torcida do Cerro Porteño, logo após o time paraguaio marcar um gol que virou a partida, em lance polêmico. Aos 24 minutos do segundo tempo, Julio dos Santos marcou e deu a vitória parcial por 2 a 1 aos paraguaios, resultado que permaneceu até o fim da partida.
O chute, porém, chegou a ser interceptado por Bruno Urribarri, com as mãos. Logo após o lance, o árbitro marcou pênalti e expulsou o jogador, mas acabou voltando atrás e apontando gol do Cerro Porteño, para revolta dos torcedores argentinos, que interrompeu o jogo.
Paralisada aos 32 minutos da segunda etapa, o Cerro Porteño vencia por 2 a 1. O Colón abriu o placar logo no primeiro minuto do jogo, com Emanuel Gigliotti. Dez minutos depois, Nanni empatou a partida para o Cerro.
Com a partida interrompida, o árbitro uruguaio Darío Ubriaco expulsou dois jogadores do Colón, que se envolveram na confusão: o lateral Maximiliano Caire e o goleiro Diego Pozo. Caire entrou na confusão e chutou a grade do estádio contra um policial. Já o arqueiro argentino ficou revoltado com a expulsão e, ao sair de campo, agrediu um torcedor e um policial.
Após dezessete minutos, o jogo foi reiniciado e o Colón, com dois jogadores a menos, improvisou o meia Moreno y Fabianesi no gol.
Tranquila nos minutos finais, a partida terminou em 2 a 1 para o Cerro Porteño, que avança para as quartas de final da Sul-Americana e pega o vencedor de Deportivo Quito e Tigre, jogo que será realizado na próxima quinta-feira (25/10). O primeiro confronto terminou 2 a 0 para a equipe do Equador.
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