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Presidente acata Conmebol, mas reclama: "a lei não vale para a Ponte"

Renan Prates

Do UOL, em São Paulo

23/11/2013 14h38

A Ponte Preta afirma que não tentará novas reviravoltas no caso que envolve o veto do Moisés Lucarelli para o segundo jogo da semifinal da Copa Sul-Americana, contra o São Paulo. O presidente Márcio Della Volpe diz que o clube acata a decisão da Conmebol , que confirmou a partida para o Romildo Ferreira, em Mogi Mirim, mas reclama.

“Vamos jogar em Mogi. Tentamos, entramos na regra, mas eles exigiram tanto, que conseguiram. Por meios legais, conseguimos comprovar a regra, mas para a Ponte não vale”, ironizou o presidente, que viu o próprio time vencer o São Paulo no Morumbi por 3 a 1, no primeiro confronto, e dar grande passo em direção à final.

Della Volpe afirma que a proximidade do segundo confronto, que acontecerá na próxima quarta-feira, impede que a Ponte tente retomar o mando no Moisés Lucarelli, em Campinas.

“A Conmebol deve ter recebido algum comunicado de que o jogo teria que ser realizado fora de Campinas, senão daria problema. Não tem mais o que fazer, está muito perto do jogo”, completa.

A Conmebol ratificou em nota oficial na noite desta sexta-feira o desejo do presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, ao confirmar o duelo contra a Ponte Preta pela semifinal da Copa Sul-Americana em Mogi Mirim.

Na nota oficial, a Conmebol afirmou que enviou uma nota para a CBF onde ratifica que o local da partida entre as duas equipes terá que mudar de Campinas, como queria a Ponte Preta, para Mogi Mirim, como desejava o São Paulo.

O São Paulo brigou pelo veto ao Moisés Lucarelli porque o estádio em Campinas não tem capacidade para 20 mil pessoas, requisito mínimo para abrigar partidas entre oitavas e semifinais.