Altitude alarma Flu, mas time boliviano só venceu duas vezes lá em 2018
O Fluminense encara, a partir das 21h45 (de Brasília) desta quinta-feira (10), o terceiro estádio de maior altitude no mundo, a quase 4 mil metros de altitude. As condições para o jogo de volta da Copa Sul-Americana, na Bolívia, preocupam muito o técnico Abel Braga, mas o Nacional Potosí não tem sido neste ano um mandante à altura de seu estádio: venceu só dois jogos “lá em cima”.
Desde fevereiro, o Nacional Potosí disputou oito partidas no Estádio Victor Agustín Ugarte: venceu duas, empatou três e perdeu três. O baixo aproveitamento como mandante (37,5%) contribuiu para a campanha discreta no atual Apertura do Campeonato Boliviano, no qual teve apenas a sexta campanha na primeira fase.
A fragilidade do time boliviano foi testemunhada de perto pelo Fluminense, que venceu por 3 a 0 o jogo de ida da Sul-Americana, há quase um mês. A vantagem não é pequena, mas exemplos recentes de times brasileiros na altitude deixam Abel Braga apreensivo.
“O Vasco venceu por 4 a 0 no Rio e sofreu quatro gols lá”, disse nesta semana, referindo-se ao duelo do rival com o Jorge Wilstermann, disputado a 2,8 mil metros acima do mar. “Isso é desproporcional. Até o dia em que morrer alguém; aí vão tomar uma providência”, disparou o treinador.
A casa do Nacional Potosí fica a 3.962 metros acima do nível do mar. Foi construído em 1992, tem capacidade para 32 mil torcedores e no ranking mundial de estádios mais altos só fica atrás da recém-inaugurada Arena de El Alto (4.095m, na Bolívia) e do Daniel Alcides Carrión, (4,378m, no Peru).
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