Goleiro deixou 'camisa 1' no Atlético-PR por reserva no Flu após drama

O goleiro Rodolfo é um dos personagens que têm histórias cruzadas entre Atlético-PR e Fluminense, semifinalistas da Copa Sul-Americana. Ele trocou Curitiba pelo Rio após começar o ano cotado como titular e viver um drama pessoal pelo Furacão: a recuperação de um vício em cocaína.

“A dependência química é uma doença. Eu tenho essa doença. Tenho que lutar dia após dia, não posso cair no esquecimento. Venho aprendendo todos os dias, com pessoas, com novas amizades. Tenho que estar sempre alerta”, contou em entrevista recente.

Rodolfo surpreendeu a diretoria do Atlético e o então técnico Fernando Diniz ao pedir para sair do clube. Apesar de começar a época de treinos como titular, a mudança de agentes fez com que o goleiro pedisse para rescindir o contrato.

A decisão pegou o Atlético de surpresa, o que abriu caminho para a titularidade de Santos e também para a contratação de Felipe Alves, que treinou com Diniz no Audax. Ainda em Janeiro, Rodolfo deixou Curitiba e viria a acertar com o Flu.

Foram poucos jogos com a camisa atleticana, apensar de passar sete temporadas vinculado ao clube. Começou a Série B em 2012 como titular, mas logo perdeu espaço para Weverton, seguindo na reserva entre empréstimos e retornos, atuando em 17 partidas pelo Furacão.

Com a camisa do clube carioca, Rodolfo atuou em três partidas, duas pelo Brasileirão e uma pela Taça Rio.

Mas foi justamente no clássico ante o Botafogo que viveu seus minutos de glória. Ao substituir o lesionado Júlio César, entrou em campo e saiu como herói ao defender um pênalti cobrado por Rodrigo Lindoso.

O desempenho em treinos e jogos deu ao goleiro o status de jogador importante no elenco, e a renovação de seu contato é dada como certa nas Laranjeiras.