Protestos e xingamentos marcam eliminação, e Flu vê crise explodir
A torcida do Fluminense se mobilizou, foi em bom número ao Maracanã, mas o sentimento de esperança rapidamente deu lugar à revolta nas arquibancadas do estádio após a eliminação na Sul-Americana.
Tão logo Nikão abriu a contagem para o Atlético-PR, aos quatro minutos da etapa inicial, a impaciência tomou conta da torcida, que dirigiu seus protestos especialmente ao presidente Pedro Abad. Muito hostilizado, ele foi o alvo preferencial da ira, que partiu também de setores mais caros do estádio. A segurança em seu camarote foi reforçada para evitar problemas.
É bem verdade que o torcedor ainda cantou, tentou apoiar, mas a queda iminente já tinha azedado o clima. Que só piorou com o gol de Bruno Guimarães. A situação ficou mais tensa e alguns dos presentes brigaram entre si.
Virtualmente eliminado, o time foi chamado de "sem vergonha". A partir daí, o volume das reclamações diminuiu, já que muitos tricolores tomaram o caminho de casa após o 2 a 0. A indignação se explica pelos números, visto que já são oito jogos sem um gol sequer.
Poupado até então, sobrou ainda um "carinho" para Marcelo Oliveira, que foi chamado de "burro" quando mandou Everaldo a campo. O nome do jogador já era gritado, mas o técnico não foi poupado pela parte da torcida que julgou a substituição tardia demais.
Aos poucos, os tricolores murcharam e o que se ouviu foi uma festa paranaense em pleno Maracanã. Com músicas inspiradas em sambas do carnaval carioca, a minoria rubro-negra fez a festa e silenciou o lado tricolor.
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