Como o esperado, a mídia catalã não poupou elogios a Lionel Messi após o feito de se tornar o maior artilheiro da história do Campeonato Espanhol com os três gols na vitória por 5 a 1 diante do Sevilla, na noite de sábado, no Camp Nou. No embalo da crítica positiva, Neymar também teve atuação bastante destacada.
A atuação do argentino foi colocada como perfeita pelos dois principais jornais esportivos de Barcelona, o Mundo Deportivo e o Sport. Messi é tratado como Deus nos relatos da partida.
O Sport tem na capa a frase: “Nunca se vá, Messi”. Isso por conta do boato durante a semana em torno da saída do jogador após o término da temporada. O jornal da nota 10 para o argentino na partida e exagera: “O cientista Richard Dawkins passou meia vida tentando refutar a existência de Deus a base de pensamentos científicos. Se estivesse em campo ontem todas suas teoria estariam derrubadas”.
Já o Mundo Deportivo recorda grandes jogadores que atuaram no Campeonato Espanhol para valorizar o feito de Messi: “Nessa liga que ao largo dos 85 anos de existência já teve Maradona, Di Stéfano, Kubala, Cruyff e muitos craques lendários do futebol universal, tem Leo Messi desde ontem como seu maior goleador”.
Messi atingiu 253 gols, superando a marca de 251 de Telmo Zarra, ex-jogador do Atlético de Bilbao entre as décadas de 40 e 50.
O feito foi conseguido graças a duas assistência de Neymar. O brasileiro ainda marcou um gol, e assim, também foi muito elogiado pela imprensa.
“Transcendental. O brasileiro se destacou na segunda parte. Marcou de cabeça o gol que espantou o medo no Camp Nou e culminou a atuação com dois passes para gols de Messi. Foi chave”, destacou o Mundo Deportivo.
Já o Sport deu nota 7 para a atuação de Neymar e foi mais comedido na análise: “Generoso. O brasileiro voltou a marcar em um gol de cabeça. Deu também um presente para Messi celebrar o feito. No entanto, desperdiçou uma ótima chance de gol e terminou a partida se envolvendo em confusão”, destaca o periódico se referindo a briga que teve com o jogador do Sevilla, Coke, no minuto final.
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