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Com gol de Neymar e golaço de Messi, Barcelona vence Villarreal de virada

Do UOL, em São Paulo

01/02/2015 18h50Atualizada em 01/02/2015 23h19

Neymar foi bem marcado e não chegou a repetir a exuberante atuação do meio de semana, contra o Atlético de Madri. Mas ainda assim foi decisivo na vitória do Barcelona por 3 a 2 sobre o Villarreal, neste domingo, no ao marcar o gol de empate que iniciou a virada time azul e grená no Camp Nou. Messi também deixou o seu marcou um belo gol, de direita, no ângulo.

O triunfo faz o time catalão chegar aos 50 pontos e manter a perseguição ao líder Real Madrid, que tem apenas um a mais. Os merengues têm um jogo a menos e o farão no meio de semana, contra o Sevilla. Depois, terão difícil duelo na próxima rodada, quando encaram o rival Atlético de Madri, que tem 47, fora de casa, no Vicente Calderón.

O tento de Neymar nesta tarde foi o 22º na temporada, e agora está há 14 de se igualar ao camaronês Samuel Eto´o, que fez 36 na temporada 2008/09 e foi o companheiro de Messi que mais marcou gols pelo time neste período.

Apesar do gol, o principal jogador da seleção fez uma partida discreta, sem grandes lances. Tentou algumas jogadas individuais, mas foi bem marcado pela zaga amarela.


Fases do jogo

O Villarreal começou com dez jogadores atrás da linha da bola, e apenas Vietto tentava incomodar a defesa e prender a bola. Mas não conseguia. Desde os minutos iniciais, o jogo era um ataque contra defesa. Tabelas rápidas e tentativa de dribles para achar o espaço, sobretudo com Messi e Neymar, eram as principais apostas do Barcelona.

Daniel Alves se mandava a todo momento, e por meio dele surgiu a primeira grande chance de gol, aos 12min. Passou em velocidade pela direita e cruzou para Suárez, no meio de área, chutar de primeira. Ansenjo fez ótima defesa ao busca a bola no seu ângulo direito. O uruguaio ainda perdeu outra boa chance, em jogada parecida, aos 20min. Novamente Dani Alves cruzou, e ele chutou de primeira pra fora, muito próximo à trave.

Neymar era menos acionado do que Messi e Suárez. Quando recebia a bola na esquerda, tentava jogadas individuais ou tabelas, mas foram poucas as vezes que isso aconteceu. Tentava se movimentar, mas ficava muito preso entre os jogadores amarelos.

Enquanto o Barça perdia gols, sobretudo com Suárez, o time visitante soube aproveitar a única que teve até então. Aos 29 minutos, em contra-ataque, a zaga do Barça aliviou mal um cruzamento, e Gaspar ficou com o rebote de fora. Ele chutou, e a bola achou Cheryshev livre. O russo só desviou para o fundo das redes: 1 a 0.

Mas Neymar sumido não significa Neymar menos perigoso. Se a bola não chegava tanto ao seu seu setor, na esquerda, ele se movimentava em busca dela. O esforço deu resultado no minuto final. Rafinha recebeu bola na área e chutou, o goleiro Ansenjo rebateu, mas o camisa 11 apareceu para empurrar a bola para o fundo das redes e empatar antes do intervalo.

O rápido contra-ataque do time amarelo voltou a funcionar no começo do segundo tempo. Giovani dos Santos fez ótima jogada pela direita e cruzou para Vietto marcar. Sorte do Barça que o trocou veio muito rápido. Apenas dois minutos depois, em jogada que Suarez levou na raça dentro da área, a bola sobrou para Rafinha chutar forte e estufar as redes; 2 a 2.

O empate relâmpago pareceu ter desanimado o Villarreal. E, para piorar, Messi resolveu aparecer. Até então discreto, o argentino não precisou de muito. Aos 10min, recebeu passe na meia lua e tinha muito tempo para o arremate, já que a marcação estava próximo. Mesmo com o pé ruim, o direito, acertou belo chute, no ângulo, para fazer 3 a 2.

O melhor – Rafinha:

O meio-campista brasileiro, filho do tetracampeão Mazinho, foi muito participativo. Esteve nas principais tabelas que abasteceram o trio de ataque Messi, Neymar e Suárez. Participou do primeiro gol, de Neymar, ao executar o arremate que originou o gol.  Marcar o segundo gol do time foi um prêmio pela boa partida, que teve ainda muitos desarmes e até um carrinho salvador em um contra-ataque do time rival quando o Barça vencia por 3 a 2.

O pior – Piqué:

O zagueirão não passava confiança, sobretudo quando tinha que encarar Giovani dos Santos no mano a mano. Sofreu com a rapidez do mexicano e tentava fazer os desarmes de forma estabanada.