Com gol até de bicicleta, Atlético faz 4 a 0 no Real e mantém freguesia
O Atlético de Madri parece ter aprendido a vencer o Real. Na tarde deste sábado, o time do técnico Diego Simeone simplesmente atropelou o líder do Campeonato Espanhol, fez gol de bicicleta, anulou o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, ouviu sua torcida gritar “olé” e saiu de campo com um placar maiúsculo de 4 a 0.
O Real não perdia um jogo por quatro ou mais gols de diferença desde 2010, quando o Barcelona lhe aplicou goleada por 5 a 0.
Nos últimos seis clássicos madrilenhos, o Atlético venceu quatro e houve dois empates. No jogo deste sábado, em que o Real não contou com cinco de seus titulares, machucados, o atual campeão espanhol se impôs desde o começo e impediu que os melhores jogadores merengues esboçassem qualquer reação.
Mesmo com a derrota, o Real manterá a liderança da competição, já que está quatro pontos a frente do Atlético e do Barcelona, que jogará no domingo.
Fases do jogo. Em casa, apoiado por uma torcida que fez festa desde meia-hora antes da partida, o Atlético apostou em um esquema ofensivo para sufocar os rivais, que sofreram com a baixa de titulares importantes, como Modric e Marcelo. O primeiro gol saiu de um chute despretensioso do volante português Tiago, que o goleiro Iker Casillas aceitou: um frango para abrir o placar no clássico.
Poucos minutos depois, Saúl, que havia acabado de entrar, aproveitou um cruzamento da esquerda e fez um golaço, uma bicicleta que fez a bola tocar a trave antes de vencer o goleiro merengue.
Mesmo com 2 a 0 no placar, o Atlético continuou a mandar no jogo, e chamava atenção a apatia do Real, incapaz de esboçar qualquer reação. No segundo tempo, o terceiro gol saiu como naturalidade desconcertante depois que Griezzman aproveitou um passe de cabeça de Saúl.
O quarto também, com Mandzukic, no final.
Durante a partida, o Atlético ainda teve gol anulado e pênalti não marcado. O resultado poderia ter sido ainda melhor.
O melhor. Saúl Níguez. Ele ficou apenas uma hora em campo, mas teve o melhor aproveitamento possível. Entrou aos 10min do primeiro tempo e logo depois estava acertando uma bela bicicleta para abrir o placar. Machucou-se no meio do segundo tempo, mas ainda conseguiria uma assistência antes de sair.
O pior. Cristiano Ronaldo. O melhor do mundo quase não foi visto em campo.
Chave do jogo. O sufoco desde o começo. Não é exagero dizer que o Atlético não permitiu ao Real respirar do começo ao fim da partida. Como disse o volante Tiago: "Não demos opção a eles, ficamos em cima desde o início, os torcedores não se esquecerão dessa grande vitória."
Para lembrar. Apesar do bom desempenho recente no clássico, o Atlético não vencia o Real no Vicente Calderón em jogos do Campeonato Espanhol desde 1999. Na ocasião, o time da casa venceu por 3 a 1, com um gol de Juninho Paulista. A vitória desde sábado é a maior desde 1987, quando o Altético também venceu o clássico por 4 a 0.
Para lembrar 2. Já o Real não perdia um jogo por quatro ou mais gols de diferença desde 2010, quando o Barcelona lhe aplicou goleada por 5 a 0.
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