Rodrigo Caetano explica mal-estar com presidente e exige respaldo no Flu
O diretor executivo de futebol do Fluminense, Rodrigo Caetano, procurou os jornalistas presentes ao treino da manhã desta sexta-feira, nas Laranjeiras, para esclarecer o mal-estar ocorrido entre ele, o presidente Peter Siemsen e o superintendente do clube, Jackson Vasconcelos, que na terça-feira demitiram o assessor de imprensa Erich Onida e o fotógrafo Ralff Santos sem nem mesmo comunicar Caetano, que posicionou-se veementemente contra a medida. A demissão da dupla não incomodou apenas o diretor executivo. O técnico Abel Braga e os jogadores, a começar pelo capitão Fred, também prestaram solidariedade a Erich e Ralff dentro do vestiário das Laranjeiras.
Insatisfeito com a interferência direta em seu trabalho, Rodrigo Caetano tentou disfarçar o constrangimento antes do papo com a imprensa. O diretor pediu para que a conversa não fosse gravada, tomou um café, parou alguns segundos e respirou fundo antes de fazer seu pronunciamento.
“Eu queria apenas esclarecer que na referida questão houve, sim, um desentendimento quanto ao conceito, a forma como foi conduzida. Mas não houve racha na diretoria. Até porque, no meu entendimento, se houvesse, eu não deveria estar aqui, já que o regime aqui é presidencialista. Houve um desentendimento, uma divergência que acontece em qualquer gestão. Agora é bola para a frente”, disse Caetano.
O diretor executivo foi polido, mas deixou claro que não vai mais tolerar atitudes como a de terça-feira, e que ele se ele foi contratado para gerir o futebol tricolor, é inadmissível que outro o faça.
“Entendo que o futebol é um produto do clube, mas estou aqui e espero que as diretrizes continuem sendo as minhas no que diz respeito ao departamento de futebol, blindagem de elenco e afins. Claro que vou conversar com a assessoria que foi contratada pelo clube, e espero dela a compreensão, mas as diretrizes no futebol são minhas”, reiterou o dirigente.
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