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Carioca - 2019

Fla e Bota definem ingressos mais caros que Vasco e Flu e são criticados por Federação

Federação teme Engenhão (foto) vazio em Fla x Botafogo por conta dos altos ingressos - Eduardo Knapp/Folhapress
Federação teme Engenhão (foto) vazio em Fla x Botafogo por conta dos altos ingressos Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

Bernardo Gentile e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/02/2013 19h25

Apesar de terem a mesma importância e levarem os times ao mesmo destino – a final da Taça Guanabara – os clássicos do próximo fim de semana do Campeonato Carioca terão preços diferentes para os torcedores. Enquanto Flamengo e Botafogo, que jogam no domingo, optaram por cobrar entre R$ 40 e R$ 80, Vasco e Fluminense definiram preços de R$ 30 a R$ 60 para o jogo de sábado.

Procurada para comentar o caso, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) diz que a decisão é de responsabilidade dos clubes e ainda faz uma crítica aos times da Gávea e de General Severiano.

“A FERJ orienta, explica e procura o melhor para o torcedor, mas Flamengo e Botafogo insistem em cobrar R$ 80. Assim fica difícil. Esse preço nos preocupa muito. Mais uma vez, o espetáculo será prejudicado”, disse Marcelo Vianna, diretor de competições da federação.

“Fluminense e Vasco entenderam que o preço de R$ 60 está razoável e devem ter um bom público. Não tem motivo para jogar o preço lá em cima. Infelizmente, estas decisões cabem apenas aos clubes. Isto foi definido em arbitral e a Federação não pode fazer nada”, completou o dirigente.

E não foi apenas a Federação que reclamou. Pouco tempo após a divulgação dos preços no site da entidade, os torcedores de Flamengo e Botafogo reclamavam dos preços acima da média.

Em contato com o UOL Esporte, Sérgio Landau, diretor executivo do Botafogo, disse que não pode cobrar mais barato porque o estádio correria o risco de “estourar”.

“Gostaríamos que o público estivesse presente. Esperamos por isso. Não podemos diminuir mais o preço. Se for gratuito, o estádio estoura. Temos um valor estabelecido e não podemos desvalorizar o nosso produto”, argumentou.

A assessoria de imprensa do Flamengo pediu um prazo até o final da noite para responder os questionamentos e não apresentou sua versão até o fechamento da reportagem.