Bota perde negócio de R$ 30 mi/ano com interdição do Engenhão, diz jornal
O Botafogo perdeu muito com a interdição do Engenhão. De acordo com o jornal Extra, a diretoria alvinegra iria fechar um negócio de R$ 30 milhões anuais dentro de dez dias. O presidente Maurício Assumpção tinha alinhavado a assinatura de um contrato de naming right – cessão do nome do estádio a uma empresa.
De acordo com o diário, a negociação estava em fase final e foi cancelada por causa da decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro em fechar a arena, que tem problemas em sua cobertura. O Botafogo conversava com duas marcas, mantidas em sigilo pelo clube.
PROJETISTA DO ENGENHÃO TRABALHA EM ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO
Os contratos em vigor também são motivos de preocupação para o Botafogo. O Engenhão tinha uma série de acordos com fornecedores de serviços e materiais e de publicidade. As receitas advindas de aluguel de campo e do estádio para eventos também já estão descartadas durante as obras para reparação dos problemas nos arcos.
Os camarotes preocupam da mesma forma. De acordo com o Extra, representantes da Golden Goal, empresa que gere os cerca de 75 espaços do estádio, já procurou a diretoria alvinegra para saber como será o planejamento com o Engenhão fechado.
O Botafogo prevê que os custos de manutenção irão continuar. O clube gasta R$ 450 mil por mês para cuidar da arena.
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