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Bota perde negócio de R$ 30 mi/ano com interdição do Engenhão, diz jornal

Presidente do Botafogo tinha alinhavado a assinatura de um contrato de naming right - Eduardo Knapp/Folhapress
Presidente do Botafogo tinha alinhavado a assinatura de um contrato de naming right Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

Do UOL, no Rio de Janeiro

28/03/2013 10h55

O Botafogo perdeu muito com a interdição do Engenhão. De acordo com o jornal Extra, a diretoria alvinegra iria fechar um negócio de R$ 30 milhões anuais dentro de dez dias. O presidente Maurício Assumpção tinha alinhavado a assinatura de um contrato de naming right – cessão do nome do estádio a uma empresa.

De acordo com o diário, a negociação estava em fase final e foi cancelada por causa da decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro em fechar a arena, que tem problemas em sua cobertura. O Botafogo conversava com duas marcas, mantidas em sigilo pelo clube.

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  • Folhapress

Os contratos em vigor também são motivos de preocupação para o Botafogo. O Engenhão tinha uma série de acordos com fornecedores de serviços e materiais e de publicidade. As receitas advindas de aluguel de campo e do estádio para eventos também já estão descartadas durante as obras para reparação dos problemas nos arcos.

Os camarotes preocupam da mesma forma. De acordo com o Extra, representantes da Golden Goal, empresa que gere os cerca de 75 espaços do estádio, já procurou a diretoria alvinegra para saber como será o planejamento com o Engenhão fechado.

O Botafogo prevê que os custos de manutenção irão continuar. O clube gasta R$ 450 mil por mês para cuidar da arena.