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Carioca - 2019

Dupla do interior usa 'casa', brilha no Carioca e faz até 'Harlem Shake'

O Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, é uma das armas da dupla na Taça Rio - Vinicius Castro/UOL
O Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, é uma das armas da dupla na Taça Rio Imagem: Vinicius Castro/UOL

Rodrigo Paradella

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/04/2013 11h00

O bom segundo turno de Volta Redonda e Resende deu à dupla do sul do estado do Rio de Janeiro a chance de disputar as semifinais da Taça Rio neste final de semana com Fluminense e Botafogo, respectivamente. Os times disputarão a fase decisiva do torneio no principal estádio da região, o Raulino de Oliveira.

A felicidade pelo sucesso gerou até um Harlem Shake entre os jogadores do Resende, que fizeram uma versão da animada dança no vestiário do CT de Pinheiral, o mesmo que hospeda o adversário Botafogo até a semifinal deste sábado. O vídeo foi filmado após a vitória sobre o Macaé por 2 a 1, quando o clube se isolou na liderança do grupo B Taça Rio.

JOGADORES DO RESENDE FAZEM HARLEM SHAKE NO VESTIÁRIO

Dentro de campo, o Resende decolou após a vitória de virada por 3 a 2 sobre o Flamengo, na primeira rodada da Taça Rio, no Engenhão. Além de derrubar o técnico Rubro-negro Dorival Junior, o triunfo deu impulso ao time do Sul Fluminense. Em seguida, o time encaixou cinco êxitos consecutivos, feito que o levou às semifinais da competição e à segunda fase da Copa do Brasil, ao eliminar o  Caxias-RS.

“Acho saudável o Harlem Shake. Dentro de campo, fizemos uma campanha linda e vitória sobre o Flamengo foi muito importante para ela. Não chegamos por questões financeiras, já não contamos com o apoio da prefeitura desde o ano passado. O que nos ajudou foi a venda do Wellington Silva ao Fluminense, que deu algum gás para nossas contas”, contou o presidente do Resende, Ricardo Raffick.

Volta Redonda aposta em fator casa e defesa forte

Enquanto o Resende se beneficia apenas da proximidade ao Raulino de Oliveira, o Volta Redonda pode usar o estádio de sua cidade como eficiente arma na semifinal contra o Fluminense, no domingo. O time manda todos seus jogos no estádio e acredita em uma vantagem técnica.

“É claro que ajuda. A presença do nosso torcedor pode nos ajudar. Falo como ex-atleta até. O apoio muitas vezes ajuda. Espero que nosso torcedor compareça para nos empurrar”, disse Cairo Lima, treinador que assumiu a equipe na Taça Rio. “A gente não tem treinado no estádio para evitar a sobrecarga após a interdição do Engenhão, mas conhecemos um pouco mais que os rivais”, destacou o comandante.

Além de ter a fase decisiva realizada em sua casa, o Volta Redonda conta com a força da melhor defesa do segundo turno do Carioca. Em sete jogos na Taça Rio, a equipe sofreu apenas três gols. Apenas o Botafogo igualou o desempenho defensivo no torneio.

“No meu ponto de vista, não atuaremos de forma defensiva. Temos essa preocupação, mas não abriremos mão de jogar. Buscamos o gol. Não somos aquela equipe que fica se defendendo o tempo todo. Procuramos jogar”, destacou Cairo.

Equipes repetem confrontos marcantes de suas histórias

Nas semifinais desta Taça Rio, as equipes repetem momentos importantes de suas trajetórias. O Volta Redonda reedita a final do Carioca de 2005, quando foi derrotada pelo Fluminense. Já o Resende tem a chance de dar o troco pela Taça Guanabara de 2009, em que foi batida pelo Botafogo.

“Na ocasião eles [Botafogo] ganharam, acabou. Não tem frustração. Só orgulho de ter chegado lá. Mas se pudermos dar o troco será maravilhoso”, sonha o mandatário do Resende. 

VOLTA REDONDA E RESENDE TENTAM SURPREENDER NA TAÇA RIO