Rodrigo se defende e rebate presidente do Fla: 'Quem apita é o juiz'
Acusado pelo presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, de ter “apitado” todo o clássico do último domingo pela final do Campeonato Carioca, numa insinuação de que teria pressionado o árbitro Rodrigo Nunes de Sá, o zagueiro Rodrigo, do Vasco, rebateu a declaração, embora tenha garantido que não a ouviu.
“Não fiquei sabendo disso, mas quem apita o jogo é o juiz. Só isso”, disse sem querer se estender.
Conhecido por usar sua experiência para, às vezes, provocar os adversários dentro de campo, Rodrigo defendeu seu estilo de jogo e ressaltou que sofre com a mesma situação, mas que, diferentemente dos rivais, não procura a imprensa para reclamar.
“Eu sou o único que não reclamo. Eles me puxam e eu fico quieto. Futebol é um jogo de contato. Não vou reclamar porque o cara puxa minha camisa, faz um carinho no meu cabelo... Alguma coisa ele está querendo...(risos). Mas eu não vou me importar com isso, não”, declarou.
Rodrigo, inclusive, relatou que o zagueiro rubro-negro Wallace tem a prática de agarrar os jogadores dentro da área, e que isso, inclusive, já deu “prejuízos” ao time vascaíno.
“Eu estava até vendo alguns lances do jogo de novo e vi agarra-agarra. O Wallace, por exemplo, já deixou duas camisas nossas rasgadas, mas nem por isso fui em vocês (imprensa) e fiquei falando, porque isso não se volta atrás”, disse.
Por fim, o xerife cruzmaltino deixou claro que não irá mudar sua postura em campo:
“Meu futebol vai continuar do mesmo jeito”.
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