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Carioca - 2019

Botafogo cobra Flu e Vasco por cadeiras quebradas no Engenhão em clássico

Clássico Vasco x Fluminense, no Engenhão, teve um total de 60 cadeiras quebradas - Marcelo Sadio/vasco.com.br
Clássico Vasco x Fluminense, no Engenhão, teve um total de 60 cadeiras quebradas Imagem: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Bernardo Gentile e Luiz Gabriel Ribeiro

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/02/2015 14h35

O Botafogo contabilizou prejuízo após ceder o Engenhão para o clássico entre Vasco e Fluminense, pela sexta rodada do Campeonato Carioca. O Alvinegro enviou documentação para a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) em que cita 60 cadeiras quebradas pelos torcedores rivais. Foram 55 peças danificadas pelos vascaínos, com outras cinco pelo lado tricolor.

O prejuízo total foi de R$ 8 mil. O Vasco venceu o Fluminense por 1 a 0, no clássico que só foi disputado no estádio administrado pelo Botafogo por causa de discórdia – sem solução até o momento – entre as duas diretorias.

O Botafogo notificou a Ferj, que enviará as cobranças para as diretorias de Vasco e Fluminense. Cada clube terá a responsabilidade de acertar a dívida de acordo com o estrago feito nas arquibancadas pelos seus torcedores. A maior conta, com isso, será paga pelo clube de São Januário.

Há a possibilidade de o valor ser pago diretamente ao Alvinegro. Ou então, o dinheiro pode ser descontado dos lucros obtidos pelos rivais em jogos válidos pelas próximas rodadas do Carioca.

Discórdia entre Flu e Vasco

A discussão que tirou o duelo do Maracanã teve início quando o presidente cruzmaltino, Eurico Miranda, alegou que só colocaria sua equipe em campo no estádio caso a torcida vascaína ocupasse o lado direito das cabines de rádio, local tradicional dos torcedores de São Januário. A alegação do dirigente era a de que o clube havia obtido tal direito em 1950, por ter sido o primeiro time a ser campeão carioca no estádio.

Em 2013, porém,  o Tricolor, assim como o Flamengo, assinou um contrato com o consórcio que administra o Maracanã e escolheu justamente o lado direito para recepcionar seus torcedores. Firme em sua posição, o clube das Laranjeiras não abriu mão de seu direito e o impasse foi criado.

Sem acordo, coube a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) apresentar como solução a transferência do local para o Engenhão.