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Carioca - 2019

Federação ameaça Flu de suspensão no Carioca por dívida; clube contesta

O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, contesta a dívida cobrada pela Ferj - BRUNO HADDAD/FLUMINENSE
O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, contesta a dívida cobrada pela Ferj Imagem: BRUNO HADDAD/FLUMINENSE

Rodrigo Paradella

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/03/2015 12h07

O clima nos bastidores esquentou ainda mais entre Fluminense e Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). A entidade cobra uma dívida de R$ 400 mil criada durante a disputa do Campeonato Carioca deste ano, valor contestado pelo Tricolor. O problema é que o presidente da federação, Rubens Lopes, ameaça o clube de suspensão na competição caso a dívida não seja paga em breve.

Metade de dívida de R$ 400 mil diz respeito à taxa de 10% da receita bruta dos jogos do Carioca, cobrada pela Ferj. Além disso, a federação cobra R$ 200 mil a que teria direito nas cotas de televisão recebidas pelo Fluminense pelo Estadual

“Dei prazo até a próxima quarta-feira [para o pagamento da dívida]. Se o Fluminense não pagar, perde um mando de campo. Sendo assim, abriríamos um novo prazo e, se o pagamento não for feito, o clube será suspenso do Estadual, sendo considerado perdedor pelo placar de 3 a 0 de todos os jogos do período de sua suspensão”, disse Rubens Lopes ao jornal Extra.

A possibilidade de punição está prevista no regulamento do Carioca, assim como a dívida, mas o Fluminense contesta a forma como foi criado o débito. Segundo o Tricolor, atitudes da Ferj, como a mudança do local do confronto com o Friburguense, na 1ª rodada, que foi deslocado do Maracanã para Volta Redonda após desentendimento entre o Tricolor e a entidade.

O Fluminense, portanto, não pretende pagar a dívida cobrada pela Ferj, mas ainda não se decidiu sobre contestar o valor na Justiça. O Tricolor aguarda os próximos passos da federação, e, por enquanto, não teme uma suspensão do Campeonato Carioca.

Veja o posicionamento oficial do Fluminense:

“O Fluminense seguirá confrontando o que considera ser uma postura arbitrária da Federação, que prefere a prática da velha política de pequenos interesses no lugar do profissionalismo e à isonomia que o futebol atual exige. O clube contesta a dívida”