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Carioca - 2019

Fla tem melhor ataque do Carioca. Mas Luxa ainda não escalou trio ideal

Everton e Marcelo Cirino são fundamentais no "ataque ideal" de Luxa no Flamengo - Pedro Martins/AGIF
Everton e Marcelo Cirino são fundamentais no 'ataque ideal' de Luxa no Flamengo Imagem: Pedro Martins/AGIF

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

01/04/2015 06h10

O Flamengo lidera, tem o melhor ataque (28 gols) e dois jogadores entre os artilheiros do Campeonato Carioca - Marcelo Cirino, nove gols, e Alecsandro, oito gols. Apesar do rendimento favorável, o técnico Vanderlei Luxemburgo ainda não escalou o trio ofensivo considerado ideal.

Lesões e cartões diminuem as opções do comandante desde o início do ano e são fatores fundamentais para mudanças na escalação. Sendo assim, Everton, Paulinho e Marcelo Cirino jamais iniciaram uma partida juntos. Luxa conseguiu chegar próximo do ideal em dois jogos.

Na goleada por 5 a 1 sobre a Cabofriense e no empate por 1 a 1 com o Madureira, Gabriel, Everton e Cirino formaram o ataque. O primeiro, inclusive, disputa posição com Paulinho e tem a preferência do treinador no momento, já que o camisa 26 volta aos poucos de uma cirurgia no joelho que o afastou dos gramados por seis meses.

E quando Paulinho retornou, Everton passou a ser baixa constante por causa de lesões musculares na coxa. Desta forma, o teste do ataque ideal é adiado a cada rodada.

O trio que mais jogou no Campeonato Carioca foi o formado por Gabriel, Alecsandro e Marcelo Cirino. Eles atuaram em cinco jogos e tiveram bom rendimento na maioria das vezes - o time só não marcou na derrota por 1 a 0 para o Botafogo.

Apesar disso, o técnico está convicto de que Cirino tem condições de funcionar como uma espécie de centroavante e utilizar a conhecida velocidade mais próxima ao gol adversário. Enquanto aguarda a recuperação dos lesionados e vê o time dar conta do recado, Luxa estuda a forma de ter um setor ofensivo o mais versátil possível.

Já Marcelo Cirino, nome do Rubro-negro no início de 2015, ainda sofre com a nova função. Os gols marcados animam, o trabalho segue, e o Flamengo ganha corpo aos poucos na temporada.

“A adaptação não é fácil. É uma posição com muita cobrança. O professor Vanderlei Luxemburgo conversou comigo na pré-temporada e disse que me utilizaria desta forma. É uma espécie de falso camisa 9. Tive dificuldades no começo, mas as jogadas aconteceram e os gols saíram. Atuei assim algumas vezes no ano passado. Não era uma novidade, mas não estava acostumado. Estou gostando e procuro melhorar bastante”, comentou o atacante.

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