Fluminense repete Unimed e vive polêmicas com novos patrocinadores
O fim da parceria de 15 anos com a Unimed Rio prometia encerrar um longo período de polêmicas entre o Fluminense e seus patrocinadores, mas não foi o que aconteceu. Embora não tenham a intenção de intervir no departamento de futebol como a antecessora, os atuais parceiros já passaram por desconfortos com o clube na atual temporada.
O mais importante deles aconteceu no fim de março, quando o vice presidente de projetos especiais Pedro Antônio anunciou a ampliação do acordo com a Viton 44 (Guaravita, Mate Vitton e Guaraviton) em uma reunião do Conselho Deliberativo do Fluminense. O novo acordo, em bases vantajosas para a empresa de bebidas, gerou insatisfação na outra parceira, a Frescatto.
Na ocasião, a Viton 44, antes dona de peito e costas, passou a estampar sua marca também nas mangas do uniforme por um valor semelhante ao pago pela omoplata (área menos valorizada) pela Frescatto. O episódio fez com que a segunda recebesse o espaço disponível no calção como contrapartida.
Também existem questionamentos internos sobre a forma como os acordos foram fechados com Viton 44 e Frescatto, no começo deste ano. Sem experiência recente na captação de patrocinadores, o Fluminense teve ambos os novos parceiros trazidos ao clube sem a participação direta do departamento de marketing.
O caso mais simbólico da falta de comunicação entre os departamentos ocorreu justamente no começo da relação com a Viton 44, em dezembro do ano passado. Enquanto o departamento de marketing tricolor corria atrás de patrocinadores, o vice presidente de projetos especiais Pedro Antônio e o presidente Peter Siemsen fechavam com a empresa de bebidas sem maiores debates internos no clube.
O patrocínio da Viton 44 também causou incômodo por causa dos valores maiores pagos ao Flamengo em acordo fechado na mesma época. A polêmica repetiu a insatisfação tricolor em relação ao contrato assinado por Adidas e o Rubro-negro no fim de 2012 com valores maiores que os do time das Laranjeiras.
A situação em que a Frescatto chegou ao Fluminense não foi muito diferente. O vice presidente de futebol Mário Bittencourt foi o responsável por trazer a empresa ao clube como parceira, também sem a participação do marketing. Até mesmo uma foto do dirigente com a camisa estampada pela patrocinadora vazou antes do anúncio oficial.
O certo é que o Fluminense tem sua camisa fechada para novos patrocinadores até o fim de 2016, quando se encerra a gestão do presidente Peter Siemsen. E sem a mesma intervenção no futebol dos tempos de Unimed Rio.
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