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Versão vascaína de clássico de Raul Seixas faz coautor Paulo Coelho vibrar

Do UOL, no Rio de Janeiro

22/04/2015 16h06

Quem tem frequentado os jogos do Vasco começa a perceber que, timidamente, um grande hit do rock and roll brasileiro vai ecoando nas arquibancadas. O clássico “Eu nasci há dez mil anos atrás”, imortalizado na voz de Raul Seixas, tem sua versão cruzmaltina para delírio de Paulo Coelho, coautor da canção e torcedor do clube assim como seu eterno parceiro “Maluco Beleza”.

Em sua conta no Twitter, o famoso escritor postou uma foto do time do Vasco logo após a vitória sobre o Flamengo, no último domingo, e escreveu na legenda um trecho da letra feita pelos vascaínos: “Sem tripudiar (e já tripudiando), eu nasci amando o Vasco demais!”. 

Apesar de ganhar popularidade com Paulo Coelho, a música feita pelos cruzmaltinos já tem cinco anos. Ela foi a vencedora de um concurso cultural promovido pela torcida “Guerreiros do Almirante”.  Antes disso, os torcedores do clube já haviam demonstrado sua vertente roqueira com as versões de “Anna Júlia”, da banda Los Hermanos, e “Bebendo Vinho”, de Wander Wildner.

A letra de “Eu nasci amando o Vasco demais” cita craques e momentos históricos da centenária equipe de São Januário. Edmundo, Juninho, Dener, Cocada, entre outros, são lembrados, assim como os títulos brasileiros e da Libertadores. “Pai” Santana, lendário massagista já falecido, também não ficou de fora.

Veja abaixo:

“Eu nasci amando o Vasco demais
(Eu nasci amando o Vasco)
Tua glória, Vasco, tua história não esqueço jamais
Eu nasci Amando o Vasco demais
(Eu nasci amando o Vasco)
Tua glória, Vasco, tua história não esqueço jamais

Eu vi o Dener com seus dribles de moleque
O Edmundo brilhar em 97
E o Sorato de cabeça, o gol do Bi, Em pleno Morumbi (eu vi)

Vi o Cocada acabar com a mulambada
Carlos Germano nossa eterna muralha
E a torcida vascaína, sempre unida,
Construiu a nossa casa!(eu vi)

Vi o Quiñonez balançando a cabeleira
O Pai Santana beijando nossa bandeira
E a virada mais bonita da história, o Juninho incendeia

Eu nasci Amando o Vasco demais
(Eu nasci amando o Vasco)
Tua glória, Vasco, tua história não esqueço jamais”