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Muricy exalta Guerrero e descarta pressão durante crise no Fla

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

31/03/2016 00h29

Em crise, o Flamengo deixou escapar a vitória diante do Vasco, em Brasília, e viu o rival empatar no fim do jogo por 1 a 1. Mesmo assim, o técnico Muricy Ramalho gostou da atuação dos seus jogadores e viu evolução no Rubro-negro. Além disso, o treinador exaltou o profissionalismo de Guerrero, que se submeteu a uma maratona de viagens e jogos para defender a equipe nesta quarta-feira.

“O jogador se propôs a voltar. Ninguém fez pedido especial. Partiu dele. Teve contratempo com aeroporto, sempre problemático. Fez todo esse sacrifício para eu colocar ele no banco? Tenho que ter essa humildade de perguntar. Até pelo comprometimento dele. Agradeci o profissionalismo dele e perguntei se estava bem para jogar e ele disse que sim. No intervalo falei com ele novamente, mas estava dentro do jogo”, exaltou Muricy.

Em seguida, Muricy Ramalho comentou sobre o momento negativo do Flamengo, que teve o centro de treinamento invadido por membros de torcida organizada no início da semana. O treinador mostrou confiança na equipe e negou que sinta-se pressionado no Rubro-negro.

“Quando era garoto tinha isso de pressão, hoje não tem mais isso. Time voltou a jogar bem. Esse clássico foi bom, de verdade. Os dois times brigaram, tiveram oportunidades. Foi intenso. A nossa bola custou a entrar. Mas não tem mais isso. Pressão nenhuma”, disse Muricy.

Por muitas vezes, a rivalidade falou mais alto e vários focos de confusão foram vistos. A mais dura ocorreu entre Rodrigo e Guerrero. Muricy minimizou a questão e disse que tudo faz parte do clássico e que o jogo foi bonito de ser ver.

“Falar do adversário não é legal. É clássico, jogo de choque, pesado. Zagueiros marcam forte. Jogo de contato. Tem que ter paciência. Não pode perder a cabeça, isso é importante. Guerrero ficou mais tranquilo depois do cartão. Não dá para reclamar de ninguém. Os dois times jogaram forte. Foi legal de ver”, finalizou.