Governo veta projeto que tornaria árbitro de vídeo obrigatório no Carioca
O governador Luiz Fernando “Pezão” (MDB-RJ) vetou a obrigação do uso do árbitro de vídeo no Campeonato Carioca a partir da próxima temporada. O “não” ao projeto do deputado estadual Samuel Malafaia (DEM-RJ) foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro nesta quinta-feira.
Pezão, no texto publicado, justifica o veto com base no artigo 217 da Constituição Federal, que garante a autonomia às entidades esportivas, dirigentes e organizações quanto ao funcionamento das competições.
O projeto de Samuel Malafaia obrigava o uso do árbitro 180 dias após a entrada em vigor da lei e da implementação por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade máxima do futebol nacional, inclusive, ficaria responsável por arcar com os custos.
Caso a Federação do Rio de Janeiro descumprisse com a regra válida para a primeira divisão do estadual, o projeto vetado por Pezão nesta quinta previa uma multa de até R$ 50 mil para os infratores ou até o adiamento da partida em questão.
Malafaia procurava tornar o projeto uma obrigatoriedade pelo sucesso do recurso de vídeo em outras modalidades esportivas, conforme justificou na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
“O tênis e o voleibol já dispõem de câmeras especiais que tiram dúvidas em casos de lances duvidosos, permitindo com que nenhuma equipe seja prejudicada. Gols e lances, duvidosos ou ilegais, não são novidades no futebol brasileiro, e o uso desse recurso poderá sanar diversas dúvidas sobre falhas da arbitragem”, explicou o deputado do DEM.
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