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Alberto Valentim admite erros do Botafogo e evita polêmica com Valencia

Do UOL, em São Paulo

01/04/2018 18h46

Derrotado por 3 a 2 pelo Vasco, o Botafogo precisa de uma reviravolta na segunda final do Campeonato Carioca. O técnico Alberto Valentim aposta na força de reação de sua equipe, mas admite os erros cometidos neste domingo (1º).

“Vamos rever depois onde erramos. Procurar ver bem onde erramos, porque o Vasco é um time de qualidade ofensivamente, tem jogadores que sabem jogar”, afirma o treinador botafoguense, que viu o time reagir bem à virada sofrida ainda no primeiro tempo, quando tomou dois gols em dois minutos.

“O bom é que os jogadores não se abateram, continuaram jogando. Isso tem acontecido nos nossos jogos, principalmente nos clássicos: a gente não se abate e tem reação rápida. Isso é importante para o segundo jogo da final”, acredita Valentim.

O Botafogo abriu o placar aos três minutos, em uma roubada de bola de Renatinho dentro da área vascaína. A partir daí o Botafogo diminuiu o ritmo e sofreu dois gols relâmpagos em que a defesa demorou muito a reagir. Apesar da falha, Valentim garante que o problema não foi estar mais ou menos ligado no clássico.

“Falta de atenção não foi. São erros que acontecem, mas não acredito que é por falta de atenção. É às vezes um posicionamento errado, um ataque errado ao adversário. Mas os jogadores entraram muito concentrados, A gente precisa corrigir, sim, mas não é falta de atenção”, repete.

O Botafogo entra na finalíssima em desvantagem e precisa de dois ou mais gols de diferença para ser campeão no tempo normal. Um triunfo magro leva a decisão aos pênaltis, pois não há critério de gol fora de casa. As equipes se reencontram às 16 horas (de Brasília) do próximo domingo (8), no Maracanã.

Valencia e Brenner saíram insatisfeitos

Leo Valencia saiu de campo reclamando muito, por não entender ser substituído por Rodrigo Pimpão no segundo tempo. O chileno mostrou-se bastante irritado ao passar por Valentim e chegou ao banco de reservas furioso. Depois, Brenner também saiu gesticulando ao dar lugar a Kieza. Questionado sobre o clima, o treinador evitou entrar em polêmica.

“É final. O jogador quer jogar até o fim, quer poder ajudar. É o nervosismo, a tensão da final. Procurei fazer o melhor para o Botafogo, com os jogadores do banco, que também fazem parte do grupo”, começou Valentim, antes de pedir para não tratar do assunto. “Mas não vamos falar de polêmica. A gente precisa ser forte, unido, é na derrota que precisamos unir forças.”