Mbappé, Bielsa e brasileiros: por que o Francês não é tão chato como antes
Entre os cinco principais campeonatos da Europa, o Francês quase sempre foi considerado o menos atrativo. A situação começou a mudar recentemente com os investimentos pesados do Paris Saint-Germain nos últimos anos, e a próxima temporada tem elementos que podem fazer da Ligue 1 uma competição capaz de pelo menos disputar as atenções do fã de futebol com os mais badalados Espanhol, Inglês, Alemão e Italiano.
Confira sete motivos pelos quais o Francês pode não ser mais tão "chato" assim:
1 – Mbappé comanda o novo Monaco
Grande sensação da temporada passada, o Monaco foi campeão francês e semifinalista da Liga dos Campeões com o melhor ataque da Europa. O time já perdeu peças importantes, como o volante Bakayoko e o meia Bernardo Silva, mas a expectativa vai ser alta em cima dessa jovem equipe, que conquistou novos fãs com um futebol coletivo e veloz. A joia da coroa, claro, é o garoto Mbappé, sensação cobiçada por grandes da Europa e que faz grande dupla com o experiente Falcao García.
2 – Estrelas do PSG retomarão o trono?
O Paris Saint-Germain sofreu na temporada passada com a saída de seu grande astro Ibrahimovic e a dificuldade de adaptação às ideias do treinador Unai Emery. No segundo ano do técnico, o clube não aceitará qualquer resultado que não seja o título, conquistado quatro vezes seguidas entre 2013 e 2016. Para isso, conta com jogadores do quilate de Cavani, Draxler, Di María, Thiago Silva, Verratti e, agora, Daniel Alves.
3 – "Invasão" brasileira
Jogadores brasileiros ingressaram no Campeonato Francês e prometem dar uma nova cara à competição. O PSG fisgou Dani Alves; o Lille contratou os jovens Thiago Mendes, Thiago Maia, Luiz Araújo e Caju; e o Olympique de Marselha buscou Luiz Gustavo. Eles se juntam a outros atletas do país que já têm destaque na competição, como Thiago Silva, Marquinhos e Lucas (PSG), Fabinho, Jorge e Jemerson (Monaco) e Malcom (Bordeaux).
4 – "El Loco" ataca novamente
Todo trabalho de Marcelo Bielsa é sempre uma atração à parte. O genioso treinador argentino, famoso pelo perfeccionismo, pelas ideias inflexíveis dentro e fora de campo e por um estilo de jogo ofensivo e eletrizante, vai comandar o Lille. Ele já chegou promovendo uma revolução no time – dispensou 11 jogadores por mensagem de SMS e já gastou mais de 50 milhões de euros em reforços. Além disso, vai comandar quatro jovens brasileiros: Thiago Mendes, Thiago Maia, Luiz Araújo e Caju.
5 – O renascimento de Balotelli
Depois de fazer duas temporadas péssimas por Liverpool e Milan e causar mais confusão fora do campo do que boas notícias dentro dele, o polêmico e talentoso atacante italiano se encontrou no Nice. Foram 15 gols em 23 jogos na temporada passada – números que poderiam ter sido ainda melhores se não fossem alguns problemas físicos e dois cartões vermelhos. O ótimo ano de Balotelli impulsionou o Nice para o terceiro lugar no Francês e recolocou o time na Liga dos Campeões após 57 anos de ausência.
6 – Autor do "milagre" Leicester tenta se reerguer
O técnico Claudio Ranieri atingiu o ápice da carreira ao chocar o planeta no ano passado e levar o pequeno Leicester ao título do Campeonato Inglês pela primeira vez na história do clube. O "conto de fadas" não se manteve na temporada seguinte, e ele foi demitido com o time brigando contra o rebaixamento. Vale ver como o veterano treinador italiano vai tentar se reerguer no comando do Nantes, que no último campeonato ficou em sétimo, a apenas uma posição de uma vaga em competições europeias.
7 – Tradicional, Olympique aposta em medalhões
Além do Lille de Bielsa, outro time que abriu o cofre para a temporada foi o tradicionalíssimo Olympique de Marselha, que tenta voltar a brigar efetivamente pelo título após algumas temporadas de ostracismo. Para isso, apostou em alguns medalhões: o goleiro Mandanda voltou após uma experiência frustrada pelo Crystal Palace, o experiente zagueiro Rami veio do Sevilla e o clube foi buscar o brasileiro Luiz Gustavo no Wolfsburg.
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