Dirigente do Inter quer punição para árbitro que empurrou D'Alessandro
A derrota para o Veranópolis ficou de lado no Internacional. O diretor de futebol Luís César Souto de Moura só dispara contra o árbitro Fabrício Neves Correa, que empurrou D’Alessandro durante uma discussão do gringo com jogadores do time adversário. Na visão do dirigente, Correa foi imprudente e protagonizou uma cena patética.
“É uma posição muito pessoal, eu me manifestei após o jogo, coloquei minha indignação. Ao mesmo tempo foi triste e engraçado. Chega a ser patético. Ver um árbitro impedir uma esfrega de jogadores através da força física”, disse Souto de Moura à Rádio Gaúcha.
A revolta não é compartilhada por toda diretoria, tanto que Luís César Souto de Moura ainda aguarda um parecer do departamento jurídico para saber se realmente pode entregar um ofício para a Federação Gaúcha de Futebol reclamando do ocorrido.
“Estou absolutamente indignado com o fato. Mas por ser inflamado falei com o meu colega do futebol, o Marcelo Medeiros, disse que tínhamos que nos manifestar sobre o caso. Ele foi encaminhar uma discussão com os especialistas. Ver se cabe ou não cabe. Se não tiver como na Justiça Desportiva, quem sabe na Justiça comum”, afirmou.
D’Alessandro se estranhou com Escobar, volante do Veranópolis, aos 26 minutos do segundo tempo. Ao ver a confusão, Fabrício Neves Correa prontamente correu até o camisa 10 do Inter e o afastou, com os dois braços em volta da cintura do argentino.
“Um patrão empurra um empregado e é processado. Um homem quando encosta em uma mulher é enquadrado na Lei Maria da Penha. O árbitro de futebol tem que comandar o futebol de outra maneira”, disparou Luís César Souto de Moura.
Questionado sobre o lance, D'Alessandro preferiu tangenciar. Disse que nem se lembrava mais do que aconteceu. Reclamou que é caçado em campo pelos adversários, mas também afirmou que não pretende mudar o jeito de agir diante das entradas mais ríspidas.
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