Topo

Primeira final do Beira-Rio após a reforma é 'ignorada' pelo Inter

Colorado não dará prêmio extra para elenco e tema não será usado na preleção - Divulgação Inter
Colorado não dará prêmio extra para elenco e tema não será usado na preleção Imagem: Divulgação Inter

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

02/05/2015 18h09

O Gre-Nal 406 será a primeira final da história do novo Beira-Rio. Reaberto em abril do ano passado, o estádio ficou de fora da decisão do Campeonato Gaúcho de 2014 por conta dos alvarás de segurança, mas agora será palco de uma partida derradeira. Só que o Internacional não fez nada diferente para se preparar e 'ignora' o dado. Pelo menos antes da bola rolar.

Não haverá premiação extra para o grupo de jogadores. A quantia a ser paga pela direção em caso de conquista do título foi definida bem antes da final. O valor é fixo e a divisão será decidida pelos atletas. Tradicionalmente os demais integrantes do vestiário – como roupeiros, seguranças e demais integrantes do estafe, também recebem uma fatia do bolo.

Além do dinheiro igual, Diego Aguirre também não usará o fato em sua preleção. O peso psicológico do dado é considerado um acréscimo desnecessário na prévia da partida.

“Não estamos falando nisso. Não podemos colocar uma carga emotiva a mais. Temos que ganhar o jogo e depois a história e as estatísticas vão por outro caminho”, disse o técnico. "Uma coisa é verdade: no primeiro jogo do Gauchão falamos da importância de ser o primeiro do campeonato para decidir em casa. Tivemos que ganhar muitos jogos para isso acontecer. Entendemos que era a melhor situação decidir em casa. Não é garantia de nada, mas queríamos decidir em casa e é o que vai acontecer", completou.

Além da final inédita no Beira-Rio remodelado, o jogo deste domingo pode fazer o Internacional ser pentacampeão estadual. Para isto, o time precisa de uma vitória simples. Em caso de empate sem gols, pênaltis. Um empate com um ou mais gols dará a taça ao Grêmio. O rival, aliás, tem motivação extra para buscar o triunfo: uma espécie de troco pela conquista de 2011, o último troféu erguido dentro do estádio Olímpico.