City vira sobre o QPR com dois gols nos acréscimos e conquista Inglês após 44 anos

Após 44 anos, o Manchester City voltou a ser campeão inglês. E a longa espera chegou ao fim de maneira inacreditável, heroica, dramática. Com um a mais durante quase todo o segundo tempo, perdia para o QPR até aos 46min do segundo tempo. Mas fez dois gols nos acréscimos, virou para 3 a 2 e colocou ponto final no incômodo jejum. Ao final, a torcida do City invadiu o gramado de seu estádio.

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O título, aliás, só foi alcançado graças a um melhor saldo de gols que o rival Manchester United, que também chegou aos mesmos 89 pontos, após bater o Sunderland (1 a 0). Essa é apenas a terceira conquista do City, que teve uma campanha quase irretocável em seus domínios. Foram 18 vitórias e apenas um empate como mandante.

Assim, ratifica o início de uma nova era no clube, já instaurada desde a chegada do sheik Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahyan e seus bilhões de libras. Desde então, não poupou esforços para rechear seu elenco com estrelas, como Aguero, Touré, Nasri, Balotelli e Tevez.

A partida em Manchester começou como já era esperada. Apenas o City atacava, enquanto o QPR se defendia. Chegou a ter quase 80% de posse de bola. Mas não conseguia furar a retranca do rival. Não bastasse isso, Rooney abria o placar para United contra o Sunderland e acertou uma bola na trave.

A partir daí, notava-se um clima de apreensão no estádio do City. Dentro de campo, a equipe de Roberto Mancini se mostrava ansiosa e errava passes fáceis. Além disso, não levava perigo. No entanto, acabou sendo eficiente em uma de suas primeiras oportunidades. Aos 39min, o não tão badalado Zabaleta recebeu de Touré e bateu forte. Kenny não conseguiu segurar. 1 a 0.

O resultado era o suficiente para o título. Mas não contava com erro infantil de Lescott, logo aos 3min no início do segundo tempo. Cissé não perdoou e deixou tudo igual. Apesar disso, logo depois, Barton cometeu falta infantil em Tevez, recebeu vermelho e, muito nervoso, ainda acertou um chute em Aguero.

Mesmo assim, o inacreditável aconteceu. Em um rápido contra-ataque, aos 21min, Mackie virou o marcador para o QPR. Com o passar do tempo, o City se mostrava muito nervoso. Errava cruzamentos. Seus chutes não eram certeiros. Roberto Mancini não acreditava no que via. Nos acréscimos, Dzeko igualou e deu esperança ao City. E, de maneira heroica, virou, com um gol salvador do argentino Aguero. Título, muita emoção e gramado invadido.