Flu cobra posição da CBF sobre Oscar na Libertadores e cogita ir à Justiça
Após a vitória na primeira final do Estadual do Rio – contra o Botafogo –, o Fluminense já está atento à Copa Libertadores. A principal preocupação tricolor chama-se Oscar. O Internacional conseguiu liberar o meia para a decisão do Campeonato Gaúcho e, em tese, o atleta tem condições de jogo para quinta-feira, em duelo de volta pelas oitavas de final do torneio. Nesta segunda, o Flu enviou um ofício à CBF para entender o posicionamento da entidade sobre a situação. Em caso de eliminação, o clube carioca cogita entrar na Justiça.
Após quase dois meses sem jogar, Oscar voltou no último domingo, marcou o gol do empate por 1 a 1 do Inter contra o Caxias e chorou muito durante a comemoração. Advogado do Fluminense, Mário Bittencourt, questiona o órgão que comanda o futebol nacional sobre a situação contratual do jogador colorado.
Em entrevista à Rádio Brasil, Bittencourt explica que caso Oscar atue sem uma definição clara da CBF, o Fluminense poderá ir aos tribunais para recorrer em uma possível eliminação.
“Nosso ofício é claro e educado ao dizer que estamos apenas questionando antes do jogo. Estamos de olhos abertos resguardando os interesses do Fluminense. Sempre atento às coisas que são do seu interesse. Queremos que prevaleça o resultado de campo, mas o regulamento tem de ser cumprido. Se ele estiver sem condições de jogo, vamos querer fazer valer o regulamento”, explicou o advogado.
Na manhã desta segunda-feira, o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputo Bastos, se reuniu sozinho com Oscar para saber as reais intenções do jogador. Bastos foi o relator do habeas corpus que permitiu ao meia “trabalhar em qualquer lugar que pretendia”, decisão que fez a CBF reativar o contrato do jogador com o Inter e liberá-lo para atuar na final do Gaúchão.
Oscar afirmou que não deseja retornar ao São Paulo, de onde disse ter boas recordações e ter sido muito bem tratado. O jogador falou que o motivo de sua ida para o Inter foi salarial.
Oscar ganhou um habeas corpus do Tribunal Superior do Trabalho no final de abril. O departamento de registros da CBF demorou mais de uma semana para acatar a determinação da Justiça, pois alegou ter dúvidas e pediu maiores esclarecimentos sobre o caso por duas vezes.
A decisão da Justiça não é em caráter definitivo, pois Oscar recebeu apenas um aval que o possibilita continuar a exercer a sua função enquanto o julgamento contra o São Paulo - clube que luta para restabelecer o vínculo contratual com ele - não tenha um veredicto final.
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