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Libertadores - 2019

Euzébio esquece vantagem e diz que Flu não pode dar vexame na final

Leandro Euzébio comemora o gol do Flu na semifinal da Taça GB contra o Botafogo - Ricardo Cassiano/UOL
Leandro Euzébio comemora o gol do Flu na semifinal da Taça GB contra o Botafogo Imagem: Ricardo Cassiano/UOL

Caio Barbosa

Do UOL, no Rio de Janeiro

11/05/2012 19h16

 

O zagueiro Leandro Euzébio, do Fluminense, foi um dos mais requisitados nesta sexta-feira, nas Laranjeiras, devido ao gol marcado na vitória por 2 a 1, sobre o Internacional, pela Libertadores, e a final do Campeonato Carioca, neste domingo, contra o Botafogo, onde o Fluminense poderá perder por até dois gols de diferença e ainda assim ficar com a título. Um dos jogadores mais sérios do elenco, Euzébio não quer saber de oba-oba e discursos sobre o time estar com as mãos na taça. E disse ainda que a boa atuação contra o Inter já faz parte do passado  e que em nada tranquiliza o time para o jogo decisivo.

“Eu não fico tranquilo antes de um jogo desses. E acho que quem fica é anormal, só pode. A equipe do Botafogo tem muita qualidade, um ataque rápido, com grandes jogadores e temos que manter os pés no chão para não dar vexame. É tudo ou nada para eles, o jogo do ano para o Botafogo e temos que tomar cuidado. Temos que jogar fechados e explorando o contra-ataque para fazermos o gol que pode, aí sim, determinar o título. Mão na taça é coisa para o torcedor, não para a gente”, disse Euzébio.

Alvo de críticas desde que chegou ao clube, em 2010, o zagueiro tricolor já tira de letra as reclamações e só pede à torcida que, se tiver de vaiar a ele ou algum companheiro, que isso aconteça no final das partidas, nunca durante.

“As críticas vêm acontecendo desde o ano passado, mas se o torcedor parar para ver com calma, vai acabar percebendo que as coisas não são tão ruins assim. Aqui no Brasil acham que a culpa é da defesa quando um time toma gol. Se for assim, tem que trocar os zagueiros a cada dois jogos. A torcida paga ingresso e tem direito de reclamar, mas vaiar durante o jogo só ajuda o adversário.