Flu revê Boca eficiente e lamenta não encarar "galinha morta" como os rivais
O Fluminense mal superou o Inter pelas oitavas de final da Libertadores e já terá pela frente, no domingo, o Botafogo pela finalíssima do Campeonato Carioca e, na próxima quinta-feira, um novo duelo contra o Boca Juniors, desta vez pelas quartas de final da competição sul-americana. Na fase de grupos, brasileiros e argentinos se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado na casa do adversário. E se o Tricolor foi o primeiro colocado geral na primeira fase, o time de Riquelme & Cia foi o único dos 16 clubes das oitavas de final a vencer as duas partidas do confronto, contra o Unión Española.
“Estou ficando velho para isso, para essas emoções fortes a toda hora (risos). Acabei de ganhar do Inter, já tem Botafogo e Boca, Boca, Boca. Nem tenho muito o que falar agora, só que vou tirar um dia para comprar mocassim, no outro vou comer uma parrillada no restaurante de um amigo meu vendo o jogo que for passar na TV e ainda tenho que ficar repetindo para os jogadores que eles vão ter de sofrer tudo de novo na Bombonera”, brincou o treinador.
A tensão dos grandes jogos fez com que Abel ora respondesse a perguntas com cara amarrada e outras com frases bem humoradas. Nesta confusão de sensações, sobrou até para o regulamento da competição.
“Não sei que vantagem foi essa de sermos o primeiro colocado geral. Qual é o principal rival brasileiro? O argentino. E o Fluminense encarou logo de cara os dois primeiros colocados do Campeonato Argentino (Boca e Arsenal). Logo, nosso grupo foi o mais difícil. A gente fica em primeiro e encara o Inter. Vocês acham que eu preferia o Inter ou o Emelec (risos)? O Emelec, claro. Tô vendo uma porção de gente aí pegando galinha morta e a gente só pega pedreira. Não consigo entender este regulamento”, disse.
O treinador tricolor pouco comemorou a vitória sobre o Inter. A expressão de Abel era muito mais de alívio do que de festa.
“Fez-se justiça. Seria muito ingrato para nós cair agora depois da primeira fase que fizemos. Foi justo. Mas não foi fácil. Depois que viramos o placar, o Inter precisava apenas de um lance até o fim da partida para ficar com a vaga. Um lance apenas. E jogar contra um time como o deles sem poder errar um lance sequer não é fácil”, completou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.